“…Ao longo dessa transição, duas vertentes passaram a ser predominantes, sendo a primeira simbolizada pelo desejo da Líbia em criar os Estados Unidos 11-25 da África, isto é, mover o continente para a formação de um Estado Federalista. Já a segunda, englobava os interesses da Nigéria, país que defendia maior participação da organização em temas relacionados à segurança, e da África do Sul, cuja percepção era de que a nova organização deveria ser marcada tanto pela criação de regras e normas quanto também e, fundamentalmente, pelo comprometimento dos países-membros em acatar tais criações (Landsberg 2012a). Grosso modo, a segunda vertente foi predominante, uma vez que pontos como segurança humana, valorização e construção de princípios, de instituições, de estruturas políticas e de mecanismos que pudessem regular o comportamento dos Estados passaram a fazer parte da UA (CAAU 2000).…”