An Intersectional Perspective on the Utilization of Cervical Cancer Screening among Migrants. A Cross-Sectional Analysis of Survey Data from Austria

Abstract

In most European countries, migrant women have lower rates of cervical cancer screening utilization than non-migrant women. While studies have illustrated that disparities can be partially explained by social determinants, they usually did not take into account the heterogeneity of the migrant population in terms of cultural background or country of origin. Applying an intersectional approach and using 2019 data from a representative survey from Austria on 6228 women aged 20–69 years, the present study examines differences in the utilization of cervical cancer screening in the five largest migrant groups (i.e., individuals with a nationality from or born in a Yugoslav successor state, Turkey, Romania, Hungary, or Germany) residing in Austria. By means of a multivariable analysis, amongst others adjusted for socioeconomic and health-related determinants, it is illustrated that particularly Turkish migrant women have a lower utilization than the Austrian majority population (adjusted odds ratio (OR) = 0.60; 95% confidential interval (CI): 0.40–0.91), while no significant differences between the majority population and other groups of migrants became evident. The findings are indicative of the heterogeneity of migrants and likely result from different obstacles some groups of migrants encounter in the health system. This heterogeneity must be taken into account in order to support informed decision-making and to ensure adequate preventive care.

Participation in Colorectal Cancer Screening among Migrants and Non-Migrants in Germany: Results of a Population Survey

“…This counter-intuitive finding contradicts previous research which showed that older migrants are more disadvantaged than younger individuals [66]. However, similar were reported in other studies [42]. Given that the interaction effects in the present study were not significant, further investigations are needed.…”

“…Disparities could be explained by different barriers migrants encounter in health care, comprising poor German language proficiency, a low health literacy or cultural needs not sufficiently addressed by health care facilities [40,41]. Several investigations from Germany and other countries have also shown that disparities may vary by sex or age [26,[42][43][44], emphasizing the need for an intersectional perspective. However, findings are not consistent across the available data, as not all studies identified disparities between both population groups [45] and others reported a higher utilization among migrants than non-migrants [46].…”

Controle do câncer do colo do útero na atenção primária à saúde em países sul-americanos: revisão sistemática

“…Por sua vez, não apenas na América do Sul, há mulheres que evitam os serviços de saúde ( 2 , 3 , 11 ) e outras que conseguem acessá-los, mas recebem cuidado inadequado ou de pior qualidade, não por ausência de cobertura e/ou acesso ao rastreamento, mas por iniquidades derivadas de discriminação institucional ( 55 ). Ademais, mulheres de baixa renda ( 48 , 53 ), grupos étnicos ( 11 , 41 ), mulheres com deficiência ( 55 ) e mulheres negras ( 64 ), além da população bissexual, lésbica e transgênero ( 13 ), experimentam maiores desafios relacionados ao controle do CCU. Por consequência, as políticas públicas de saúde da mulher carecem de uma perspectiva interseccional ( 11 ).…”

“…A atenção primária à saúde (APS), um componente-chave dos sistemas de saúde ( 6 ), tem função central no controle do CCU ( 7 - 9 ). A persistência de altas taxas de mortalidade por CCU associa-se a inadequações nos sistemas de saúde ( 1 ), barreiras de acesso ao rastreamento, cobertura insuficiente ( 2 - 4 , 10 ) e dificuldade de atenção numa perspectiva interseccional ( 11 ). Entretanto, embora uma estrutura de saúde e uma assistência adequadas sejam requisitos fundamentais para melhorar o controle do CCU ( 7 ), são insuficientes ( 8 ); aspectos como valores culturais das mulheres ( 9 ) e discriminação institucional por questões étnicas ( 12 ), sexuais e de gênero ( 9 , 11 , 13 ) interferem na qualidade e na adesão ao rastreamento.…”

“…A persistência de altas taxas de mortalidade por CCU associa-se a inadequações nos sistemas de saúde ( 1 ), barreiras de acesso ao rastreamento, cobertura insuficiente ( 2 - 4 , 10 ) e dificuldade de atenção numa perspectiva interseccional ( 11 ). Entretanto, embora uma estrutura de saúde e uma assistência adequadas sejam requisitos fundamentais para melhorar o controle do CCU ( 7 ), são insuficientes ( 8 ); aspectos como valores culturais das mulheres ( 9 ) e discriminação institucional por questões étnicas ( 12 ), sexuais e de gênero ( 9 , 11 , 13 ) interferem na qualidade e na adesão ao rastreamento. Nesse contexto, a APS tem um papel não apenas na captação das mulheres e na realização de rastreamento citológico, mas também nas ações de mobilização comunitária, educação em saúde e aconselhamento para garantir altas coberturas vacinal, de triagem e adesão a tratamento ( 14 ).…”