Análise dos espaços de equilíbrio ambiental da região central de Vila Velha-ES

Abstract

A cidade de Vila Velha passou por um processo de urbanização acelerado que, juntamente com a falta de planejamento urbano e a valorização imobiliária, substituiu ambientes naturais por espaços construídos que não favorecem a saúde e a qualidade de vida da população. Nesse contexto, este artigo objetiva analisar os espaços verdes, considerados neste trabalho como “espaços de equilíbrio ambiental” da Regional Grande Centro do município. A metodologia baseou-se no mapeamento das áreas, considerando Mendonça (2015), com auxílio do programa ArcGIS e tendo como referência o plano diretor, imagem de satélite e visitas locais. A análise constatou que os espaços de equilíbrio ambiental não são bem distribuídos, ficando concentrados nas Áreas de Preservação Permanente. Destaca-se ainda a importância dos espaços potenciais que podem ser utilizados para suprir a carência dessas áreas. Espera-se, assim, contribuir para novas pesquisas e futuras intervenções nos espaços livres da cidade.

Sistema Numérico Decimal na Base Nacional Comum Curricular

“…A sistematização da contagem ao longo do tempo variou de população para população, assim também variavam as bases de contagem. Dos sistemas de numeração aditivos, a referência mais antiga (3400 a. C.) remete ao sistema egípcio, que fazia corresponder a cada símbolo (imagem) um valor específico, independente da posição em que era escrito (RAMOS et al, 2018), conforme ilustra a Figura 1, que traz alguns símbolos egípcios, sua descrição e valor correspondente no sistema indo-árabe. Levando em conta os aspectos históricos dos sistemas numéricos tem-se que o Sistema Decimal constitui um marco na história da Matemática, de alcance social, científico e tecnológico.…”

Tree planting as a health promotion strategy on cycle paths in a municipality with unfavorable weather conditions for active transport

“…Muito tem sido estudado sobre as modificações sofridas no microclima das cidades em função da expansão urbana acelerada, como a formação de ilhas de calor, o que coloca em evidência a necessidade de planejamento urbano e maior cuidado com o meio ambiente (CANDIDO et al, 2020;RAMOS et al, 2019;ALVES, 2017;ALMEIDA;NUNES, 2018;XIAO et al, 2018).…”

“…Por outro lado, a substituição da vegetação nativa por áreas impermeáveis, seja em decorrência da implantação de assentamentos urbanos ou da agropecuária, a supressão da vegetação arbórea no traçado da BR-163, que corta a cidade, e a implantação de estacionamentos em outras regiões do traçado urbano impactaram a alteração do sistema de ventos, chuvas, exposição solar e acúmulo de calor nas superfícies (SANCHES et al, 2018;MENESES;SALES, 2018;CANDIDO et al, 2020). Perante o exposto, as áreas verdes e arborizadas são apontadas como recurso para o bem-estar, conforto e proteção do indivíduo na rotina com o meio urbano, e representam alternativa na manutenção do microclima, podendo contribuir com a apropriação do cidadão na dinâmica da cidade (RAMOS et al, 2019).…”

“…A arborização é uma alternativa viável para a manutenção do microclima mais agradável na região, contribuindo com a purificação do ar, o aumento da permeabilidade do solo e o embelezamento das cidades, proporcionando valores estéticos, bem-estar psicológico, saúde física e mental aos moradores dos centros urbanos (LUZ, 2012;RAMOS et al, 2019).…”

“…Uma das estratégias, amplamente difundidas para a melhoria do microclima urbano, é a arborização, que tem papel fundamental nas estruturas cicloviárias. Áreas mais arborizadas são influenciadas pelo processo de evapotranspiração, permitindo a absorção de calor e a liberação de água na atmosfera (RAMOS et al, 2019). As árvores participam como agente de sombreamento das superfícies, prevenindo a incidência solar direta, tornando o deslocamento através da bicicleta mais agradável (SIQUEIRA-GAY; DIBO; GIANNOTTI, 2017;XIAO et al, 2018).…”