Anemia Infecciosa Equina na Região Norte do Brasil no Período 2005-2017

Abstract

A anemia infecciosa equina constitui uma das doenças mais relevantes em membros desta espécie devido ao prejuízo aos produtores. A Região Norte possui características climáticas e ambientais propícias para a criação de herbívoros, contudo estas mesmas características também favorecem aos insetos vetores desta enfermidade. O presente trabalho teve como objetivo analisar a quantidade de casos notificados de Anemia Infecciosa Equina na Região Norte do Brasil no período de 2005 a 2017. Os dados foram obtidos do Sistema Nacional de Informação Zoossanitária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Foram constatados 19.239 casos no período estudado, com uma média de 1.480 casos anuais. Não houve uma variação significativa da quantidade anual de casos no período, mas foi observado que os estados com menores rebanhos da região possuíram as maiores proporções em relação ao número de casos/efetivo no ano de 2016. Recomenda-se a adoção de medidas preventivas em relação ao manejo sanitário e controle de vetores e o exame periódico do rebanho como forma de minimizar e controlar o impacto econômico causado por esta enfermidade.

Epidemiological situation of Equine Infectious Anemia in the state of Paraná, Brazil

“…The other existing studies from FUs, regions, or country, reported simple proportions of "positive animals revealed by SS/livestock" (Macêdo, 2019;Ribeiro & Freiria, 2018;Costa, 2018), "positive animals revealed by SS/animals tested by SS" (Heidmann et al, 2012;Santos et al, 2016;Pena et al, 2006;Guimarães et al, 2011;Melo et al, 2012) or "number of positive animals or outbreaks in a given period" (Barzoni et al, 2018). High-quality data on EIA is endemic in the state of Paraná; however, its prevalence and distribution are not adequately characterized.…”

>b<Situação epidemiológica da anemia infecciosa equina e do mormo no estado do Pará, Brasil>/b<

“…Os demais estudos existentes relataram, para UF, regiões ou País, simples proporções de "animais positivos revelados pelo SV/efetivo de animais" (Macêdo, 2019;Ribeiro;Freiria, 2018;Costa, 2018), de "animais positivos revelados pelo SV/animais testados pelo SV" (Heidman et al, 2012;Santos et al, 2016;Pena et al, 2006;Guimarães et al, 2011;Melo et al, 2012) ou apenas o "número de animais positivos ou de focos em determinado período" (Mesquita, 2019;Barzoni et al, 2018). Nas propriedades selecionadas foi aplicado um questionário abordando características da propriedade (localização, efetivo de equídeos, tipo e objetivo da criação, presença de alagados), manejo dos animais (sistema de reprodução, introdução de animais, participação de aglomerações) e práticas sanitárias (realização de testes para AIE, utilização de repelentes, compartilhamento de fômites e agulhas e assistência veterinária) para verificar possíveis associações com a doença.…”