Apendicectomia em pacientes com idade superior a 40 anos: análise dos resultados de 217 casos

As, Brenner; Neto, Virmond; Brenner, Antônio Sérgio; Santin, Juliana; Neto, Frederico Virmond; Boursheid, Tania; Valarini, Rubens; Rydygier, Ricardo

doi:10.1590/s0101-98802006000200003

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“…the higher the mean and median of the variables, the greater the severity (p<0.0001) (Table 4 and Figure 1). Advanced age range was correlated with a longer evolution of the disease in several analyzes, mainly due to its atypical presentation, which leads to a late diagnosis possibly influencing the type of appendicitis at surgery, with an increase in complicated appendicitis [17][18][19][20] . In contrast to other studies, our work did not show statistical difference in the rate of complications when related to gender [20][21][22] .…”

Section: Society Of American Gastrointestinal and Endoscopicmentioning

confidence: 99%

Fatores preditores de complicações pós-operatórias em apendicectomias.

Moreira

Garbin

Da-Natividade

et al. 2018

Rev. Col. Bras. Cir.

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RESUMO Objetivo: avaliar os principais fatores de risco para complicações pós-operatórias em pacientes submetidos à apendicectomia por apendicite aguda. Métodos: foram analisados retrospectivamente 1241 pacientes submetidos à apendicectomia aberta ou laparoscópica. Os pacientes foram alocados em quatro grupos: Grupo 1, sem complicações pós-operatórias, e Grupos 2, 3 e 4, com complicações pós-operatórias, definidas de acordo com sua gravidade, conforme classificação de Clavien-Dindo I, II e ≥III, respectivamente. Resultados: pacientes com idade ≥38,5 anos tiveram complicações mais graves (p<0,0001). Os pacientes do Grupo 1, sem complicações pós-operatórias, foram predominantemente operados por via laparoscópica. Os Grupos 2, 3 e 4 foram, em sua maior parte, operados por via convencional (p<0,0001). Razão de chances de complicações para apendicite complicada foi de 3,09, 3,04 e 12,41 para os Grupos 2, 3 e 4, respectivamente (p<0,0001). Risco anestésico, duração do procedimento e tempo de internação hospitalar estiveram relacionados com maior risco e gravidade de complicações (p<0,0001). Conclusão: os principais fatores preditores de complicações pós-operatórias em pacientes operados por apendicite aguda foram: idade ≥38,5 anos, acesso cirúrgico convencional ou aberto, apendicite complicada, ASA≥2 e tempo cirúrgico >77 minutos.

show abstract

Section: Society Of American Gastrointestinal and Endoscopicmentioning

confidence: 99%

Fatores preditores de complicações pós-operatórias em apendicectomias.

Moreira

Garbin

Da-Natividade

et al. 2018

Rev. Col. Bras. Cir.

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show abstract

“…That study employed a 2 cm gridiron appendectomy incision. In 1999, Brosseuk and Bathe44 recommended early release after outpatient laparoscopic appendectomy for both perforated and uncomplicated appendicitis 22 . In this study, no children had a laparoscopic appendectomy.…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

Our Experience with Laparoscopic Appendectomy at the Department of Pediatric Surgery LRH Peshawar

Khan¹,

Maroof²,

Iqbal³

et al. 2022

PJMHS

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Aim and Objective: This study aims to determine the effectiveness of laparoscopic appendectomy for children performed as emergency or emergency surgery at MTI/LRH in Peshawar, Pakistan. Material & Methods: From January 2020 to December 2022, the Department of Pediatric Surgery, Medical Teaching Institute, Lady Reading Hospital Peshawar studied acute appendicitis in children. This study comprised children with clinically confirmed acute appendicitis as indicated by blood complete, HBs Ag, HCV, ultrasound, and primary assessment. The pediatric surgical unit maintained direct resuscitation of patients' NPO for at least 6 hours, began antibiotics, and performed laparoscopic surgery under general anesthesia. This strategy avoids additional treatment, saves time and money, reduces hospital-acquired infections and other hospital dangers, and allows for excellent local infection control without pus spreading throughout the peritoneal cavity. Laparoscopic surgery makes cholecystectomy a few-day procedure instead of a week. Laparoscopic appendectomy reduces hospital stays for children. Thus, we examined our data to determine whether children may have an emergency or same-day laparoscopic appendectomy (24-hour postoperative stay). We reviewed all three-year-olds who underwent laparoscopic appendectomy for suspected appendicitis. Results: Acute appendicitis afflicted 79 children, 4/1 male-to-female. 79 2- to 16-year-olds underwent laparoscopic appendectomy surgeries. 5% of children after laparoscopic appendectomy developed perforated appendicitis and needed an open appendectomy. Forty-one (64.5%) had severe appendicitis before surgery. 22 (27.2%) had perforated appendicitis, (5%) had ovarian cyst rupture, and 2.5% had no pathology. Surgery averaged 54 minutes. 14 of 79 primary wound closure patients had their right lower quadrant peritoneal cavity emptied. All 79 patients underwent successful appendectomy operations. Wound infection (6 patients) and stomach pain (4 patients) were the most prevalent sequelae managed conservatively. Four patients required readmission and laparotomy due to intestinal obstruction and other issues. Thirty-two children were released within 24 hours after laparoscopic appendectomy. The control group had no significant morbidity (drug rash,1: fever, 3). Practical implication: This study will provide the data on the effectiveness of the laparoscopic appendectomy for the treatment of Appendicitis. Conclusion: Our study shows that the current laparoscopic appendectomy method for treating adorable appendicitis in children is safe and may be performed as a fast-track or same-day operation with a postoperative stay of fewer than 24 hours in some children who do not have perforated appendicitis. Keywords: Laparoscopic appendectomy, Pediatric Laparoscopy, fast-track same-day surgery

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“…Isso é atribuído a apresentações atípicas que levam a frequentes erros de diagnóstico. Aceito o fato de que o quadro clinico das complicações da apendicite aguda no paciente idoso pode diferir no jovem, torna-se necessária uma análise minuciosa em particular desse grupo de pacientes 5,6 .…”

Section: Discussionunclassified

Apendicite aguda em paciente idoso: relato de caso

Verginio¹,

Spaziani²,

Neto³

et al. 2020

Arch Health Invest

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O apêndice vermiforme é um órgão tubular de fundo cego que se origina da parede do ceco. A apendicite é a causa mais comum de dor abdominal aguda e requer intervenção cirúrgica. Paciente masculino, 70 anos, com queixa de dor abdominal difusa tipo cólica de início há 3 dias e há 2 dias relata parada da evacuação e flatos. Durante o exame abdominal constatou-se abdome plano, levemente distendido, com ruídos hidroaéreos presentes, hipertimpânico à palpação, doloroso a palpação de forma difusa, com sinal de Rovsing positivo. Os sinais de Blumberg, Dunphy, Lapinsky, Iliopsoas Obturador, Giordano e Murphy negativos. Ao Toque retal, próstata ligeiramente aumentada. Aos exames laboratoriais: hemograma com leucocitose. Aos exames de imagem raio-x de abdome agudo, tomografia de abdome total e transito intestinal: distensão gasosa de alças intestinais com níveis hidroaéreos e ausência de líquido livre. Submetido a laparatomia exploratória que evidenciou distensão de intestino delgado e afunilamento de cólons transverso, descendente e sigmoide com apêndice cecal supurado grau 5 e grande quantidade de aderências em alças intestinais. Realizada apendicectomia e iniciada antibioticoterapia de amplo expectro. Obteve alta hospitalar após melhora da distensão e quadro infeccioso. A apendicite é normalmente uma condição patológica de jovens. Entretanto, o aumento da expectativa de vida tornou a ocorrência de apendicite aguda em pacientes idosos mais comum. A mortalidade da apendicite aguda no paciente idoso é mais elevada. Dessa forma, pacientes idosos apresentam pior prognostico, maior tempo de evolução da doença, maior permanência no hospital e mais casos de perfuração.Descritores: Apendicite; Abdome Agudo; Idoso.ReferênciasTamburrini S, Brunetti A, Brown M, Sirlin CB, Casola G. CT appearance of the normal appendix in adults. Eur radiol. 2005;15(10):2096-103.Santos F, Cavasana GF, Campos T. Perfil das apendicectomias realizadas no Sistema Público de Saúde do Brasil. Rev Col Bras Cir. 2017;44 (1):4-8.Gomes CA, Nunes TA. Classificação laparoscópica da apendicite aguda: correlação entre graus da doença e as variáveis perioperatórias. Rev Col Bras Cir. 2006;33(5): 289-93.Freitas RG, Pitombo MB, Maya MCA, Leal PRF. Apendicite aguda. Rev Hosp Univ Pedro Ernesto. 2009;8(1):38-51.Storm-Dickerson TL, Horattas MC: What we have learned over the past 20 years about appendicitis in the elderly? Am J Surg. 2003;185(3)198-201.Brenner AS, Santin J, Virmond Neto F, Boursheid T, Valarini R, Rydygier R. Apendicectomia em pacientes com idade superior a 40 anos: análise dos resultados de 217 casos. Rev bras Coloproct. 2006; 26(2):128-32.Almeida MWR, Trevisan JA, Oliveira FS, Mattos HC, Silva AR, Barbosa e Silva MCG. Influência da idade no tempo de internação e grau evolutivo das apendicites agudas: uma revisão em um Hospital Universitário do sul do país. Rev Col Bras Cir. 2006;33(5):294-97.

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Apendicectomia em pacientes com idade superior a 40 anos: análise dos resultados de 217 casos

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Fatores preditores de complicações pós-operatórias em apendicectomias.

Fatores preditores de complicações pós-operatórias em apendicectomias.

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Apendicite aguda em paciente idoso: relato de caso

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