Apresentação - Seção temática: Adiando o fim da escola: perspectivas internacionais sobre Educação em tempos de pandemia

Abstract

Embaladas nas reflexões de Krenak (2019), de seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, a seção Temática Adiando o fim da escola: a educação em tempos de pandemia traz para o debate as reconfigurações que estamos vivendo na educação em tempos de pandemia e, ao mesmo tempo, anuncia a potência da escola, como espaço formativo que não pode ser substituído ou reproduzido em outros espaços e por outros atores. Com a crise sanitária, política, econômica e educacional instalada pela proliferação do Coronavírus (Covid-19) em diferentes partes do mundo, escolas, professores e famílias têm se reinventado para atender às demandas desse novo tempo. Com o intuito de dar continuidade aos processos de escolarização, muitas instituições escolares têm utilizado das tecnologias de educação a distância, de educação online, de educação remota, e outras diversas denominações, com foco na realização de atividades domiciliares.

Basic education in emergency contexts: what does research say about the reality of COVID-19?

“…As for the future of the school, Mendes et al (2020) analyzed 22 articles and a document from May to November 2020, covering, in addition to Brazil, eight more countries. The authors considered the power of the school as a formative space that cannot be replaced or reproduced in other spaces and by other actors, as well as teaching efforts, family involvement and human resilience in a world in a state of exception.…”

Desenvolvimento docente para educação remota emergencial: relato da Unicamp

“…Parafraseando Pacheco 21 , as universidades "[as escolas] são surpreendentes no modo como lidam com realidades extraordinárias e [que a] sua resiliência é um aspeto bastante positivo para este tempo difícil, que exige soluções urgentes e adequadas". Essa mesma potência é trazida por Mendes, Pletsch e Lockmann 22 ao apresentar a seção temática "Adiando o fim da escola: perspectivas internacionais sobre Educação em tempos de pandemia", publicada pela Revista Práxis Educativa. De modo pontual, Ferigato, Teixeira, Fragelli 23 indicam a seguinte agenda para a reconstrução da educação brasileira: "democratização do acesso à internet, a qualificação dos docentes e estudantes para o uso de tecnologias digitais, a garantia de acesso a essas tecnologias, bem como a preservação dos direitos trabalhistas de educadores na era da cibercultura e da hibridização das práticas educacionais e temas estruturais -como o racismo, o machismo e a desigualdade social" (p. 11).…”

Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação: percepções e espaços na ação docente junto às pessoas com deficiência intelectual na/após a pandemia

“…Assim, diferentemente da educação a distância (EaD) o ensino remoto emergencial representou um movimento de improviso o qual pretendia buscar alternativas para a manutenção da atividade de ensino e o direito à aprendizagem. (CURY, 2020;LUNARDI-MENDES, 2020) No campo da educação especial, o ensino remoto também fez-se necessário, inclusive em virtude das comorbidades e condições singulares de convivência e saúde de grande parte das pessoas com deficiência intelecual e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nesse sentido os professores em atuação nos Centros de Atendimento Especializados (CAESP) precisaram propor atividades que pudessem ser realizadas com o apoio de familiares nas residências.…”