Aproximación al proceso migratorio de las familias venezolanas al área metropolitana del Valle de Aburrá, Colombia : motivaciones, dinámicas familiares y relaciones de género.

Abstract

Objetivo. Realizar una aproximación a las realidades que viven las familias venezolanas en el área metropolitana de Medellín, reconociendo los ajustes tanto individuales como familiares para hacer frente a los cambios originados en sus procesos migratorios, donde las motivaciones migratorias, el género y las dinámicas familiares se convierten en los factores que orientan su inclusión en un nuevo contexto social en Colombia. Metodología. Se desarrolló una investigación cualitativa, con un enfoque hermenéutico-interpretativo, aplicando entrevistas en profundidad. Se realizaron 13 entrevistas a familias venezolanas. Resultados y conclusiones. Se evidenció que la motivación del proceso migratorio está determinada por la precarización de la calidad de vida de estas en su país de origen. Además, al llegar a Colombia las familias generan ajustes en sus dinámicas familiares y en los roles de género, sin embargo, estos son percibidos por los migrantes como cambios coyunturales que no responden necesariamente a transformaciones en las percepciones de quienes han migrado.

A Migração no Ciclo Vital de Famílias Migrantes: Uma Revisão Integrativa Latino-Americana

“…Esta revisão identificou que, nos últimos anos, tem sido observada uma mudança nas características de gênero nos fluxos migratórios, denominada de feminização das migrações (Labbé et al, 2020). Na mesma direção, percebeu-se que essa mudança altera a configuração da migração e das dinâmicas das famílias que têm a mulher como migrante, tensionando e modificando os papéis de gênero nas relações familiares (Gavazzo & Suárez, 2020;Restrepo-Pineda et al, 2019). Junto com essas modificações na família, foi constatado, pela pesquisa de Zapata-Martínez (2020a), que as mães que migraram sem seus filhos apresentaram sofrimento emocional e julgamento social por essa decisão.…”

“…No elemento de análise denominado motivações para migrar, agregou-se o conjunto de razões, interesses e necessidades que fazem com que as famílias tomem a decisão pela migração, quais sejam: vida melhor para os filhos, especificamente, no que se refere à saúde e educação de qualidade (Gavazzo & Suárez, 2020;Santa & Leivaz, 2019), insegurança e ameaça no país de origem, bem como a busca por proteção e sobrevivência em outros territórios, por melhores condições financeiras e por reagrupar os integrantes da família (Restrepo-Pineda et al, 2019), e fuga de um contexto intrafamiliar de violência (Labbé et al, 2020). O estudo de Santa e Leivaz (2019) sintetizou em cinco as motivações para a migração: 1) as motivações econômicas; 2) a busca de um futuro melhor para os filhos; 3) o crescimento acadêmico e profissional; 4) o espírito de aventura; e 5) a consolidação do relacionamento do casal.…”

“…No que se refere aos conflitos, o principal motivo de suas origens, conforme os autores, encontra-se na relação entre pais e filhos (Gavazzo & Suárez, 2020;Restrepo-Pineda et al, 2019;Zapata-Martínez, 2020b). Por exemplo, Montaño (2016) identificou que os conflitos surgiram por conta de rotinas que foram rompidas entre pais e filhos.…”

“…Nessa direção, Gavazzo e Suárez (2020) perceberam que a feminização reestrutura os papéis de gênero e as relações familiares. Restrepo-Pineda et al (2019) entenderam que a feminização da migração e o protagonismo da mulher no contexto das migrações rompem com o modelo patriarcal de organização de família, o qual tem no pai o principal provedor das necessidades econômicas da família. Nesse estudo, todas as famílias entrevistadas tinham a mulher como uma provedora financeira.…”

“…Na pesquisa de Zapata-Martínez (2020a), as mães migrantes relataram sentir o peso emocional de não estar com seus filhos, por meio de sentimentos e percepções de serem "mães ruins", desnaturalizadas, distantes, ausentes e por outras mulheres ocuparem o papel de cuidadoras dos seus filhos. Restrepo-Pineda et al (2019) identificaram que as avós e tias são mulheres que ocupam o papel de cuidadoras dos filhos das mães que migram. Gavazzo e Suárez (2020) constataram que mulheres migrantes deixam o papel de cuidadora no seu país de origem para cuidar de crianças, idosos e lares em outro país, gerando nelas um sentimento ambíguo.…”