Associação Entre Infecção De Sítio Cirúrgico Pós-Cesariana E Idade Materna

Abstract

Objetivo: analisar a associação da infecção de sítio cirúrgico (ISC) pós-cesariana e à idade materna. Método: estudo quantitativo, retrospectivo, realizado com 692 prontuários de puérperas pós-cesárea atendidas em um hospital do extremo oeste de Santa Catarina no período de 2015 a 2017. Os dados foram analisados por meio de análises de prevalência, qui-quadrado de Pearson ou exato de fisher, teste de Mann Whitney e avaliação do Risco Relativo. Resultados: a taxa global de infecção nas puérperas foi de 4,6%, contudo nas mulheres com mais de 35 anos de idade a taxa foi de 5,3%. Ao comparar a média de idade das puérperas em relação à presença de indicadores de ISC, identificou-se diferença significativa nas variáveis dor ou aumento de sensibilidade na incisão cirúrgica e hiperemia e/ou vermelhidão na incisão cirúrgica. Conclusão: destaca-se a importância da qualificação do cuidado por parte dos profissionais da saúde e da necessidade do desenvolvimento de protocolos em relação aos cuidados e orientações para as puérperas, de forma a minimizar as chances de complicações e de ISC no puerpério.

Assistência de enfermagem a puérpera com infecção do sítio cirúrgico na atenção primária: Revisão Integrativa

“…Faz-se necessário a qualificação do acompanhamento das mulheres pós-cesariana, de forma a ter uma detalhada avaliação sobre a ferida operatória e outras causas relacionadas à ISC, visto que esses aspectos consentem aos serviços de saúde a identificação, a qualificação e uma melhor prática do cuidado. 4 Os sintomas mais comuns entre as puérperas com ISC são flogose, febre e secreção purulenta. Quando a mulher fica internada por volta de 7 dias, ocorrem não só fatores econômicos de saúde pública, mas também fatores relacionais e psicológicos aumentando as aflições entre mãe e filho, gerando dificuldades na amamentação.…”

“…Outro fator que eleva o risco para o desenvolvimento da ISC referente a cesárea é a idade superior a 35 anos que contribui para o maior risco de infecção pós-parto. 4 Além disso, nutrição prejudicada, excesso de toques vaginais, diabetes, tabagismo, má higiene cutânea, hematoma subcutâneo, imunossupressão, líquido amniótico purulento, tempo de ruptura das membranas amnióticas e obesidade contribuem para a ocorrência de ISC.…”

Uso de tecnologias educacionais na prevenção de complicações de feridas operatórias

“…possibilitando o compartilhamento de ideias, experiências e ações durante a prestação do cuidar(FERREIRA AP, et al, 2022;ZUGE SS, et al, 2021). Cuidar este que infere uma perspectiva holística do ser humano, tendo sempre em vista a promoção, prevenção e reabilitação da saúde, buscando assim restabelecer a capacidade de autocuidado do indivíduo e seu equilíbrio biopsicossocial (SALOMÉ GM e PONTES BCD, 2021).…”