O objetivo do trabalho foi avaliar a interferência de plantas espontâneas e forrageiras no crescimento inicial de mudas de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. As mudas foram produzidas em tubetes e transplantadas para os vasos aos 150 dias organizadas em delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições e 13 tratamentos, sendo o desenvolvimento isolado ou em competição da canafístula com as seguintes espécies: Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Urochloa brizantha, Panicum maximum, Bidens pilosa e Cenchrus echinatus L., além da testemunha representada pela canafístula isolada. Cada vaso compôs uma parcela experimental, totalizando 52 vasos. Aos 60 dias de convivência foram mensurados a altura da parte aérea e diâmetro do coleto e quantificada a taxa de crescimento em altura (TCA), massa seca da parte aérea (MSPA), da raiz (MSR) e total (MST). A TCA da canafístula em cultivo isolado e em competição com P. maximum, C. echinatus, B. pilosa, U. brizantha e B. brizantha não apresentou diferença significativa. No plantio consorciado com B. brizantha e B. pilosa as mudas de canafístula obtiveram o maior incremento de MSPA e MST, semelhante à testemunha. Os menores incrementos em MSPA e MST foram obtidos na consorciação com P. maximum, B. decumbens, U. brizantha e C. echinatus. A espécie B. decumbens no plantio em competição com a canafístula apresentou maior produção de MSPA, MSR e MST, menor TCA e baixo acúmulo de MSPA e MST para as mudas da espécie florestal. Espécies espontâneas e forrageiras influenciam o crescimento inicial das mudas de P. dubium.