Avaliação de exames laboratoriais e sintomatologia de pacientes com diagnóstico molecular positivo (RT-qPCR) para COVID-19 internados em Unidade de Terapia Intensiva em um município do Oeste do Paraná

Abstract

A pandemia desencadeada pela COVID-19 vem assolando o mundo desde dezembro de 2019 pois sem nenhum tratamento específico conhecido houve o óbito quase 3 milhões de indivíduos no mundo. Sua transmissão ocorre de pessoa para pessoa e seus principais sintomas são febre, tosse seca e fadiga. O objetivo desse estudo foi analisar o prognóstico de pacientes com SARS-CoV-2, internados em uma UTI do Oeste do PR, através dos parâmetros hematológicos e sintomatológicos e assim auxiliar no estabelecimento de protocolos e condutas. Dos dados obtidos, verificou-se maior número de óbitos entre pacientes idosos (p=0,01) e o perfil laboratorial de pior prognóstico foi aquele com hematocritopenia, leucocitose, linfocitopenia e neutrocitose, além da maior associação à sintomas respiratórios. Também se constatou a não associação do sexo com as chances de óbito (p=0,13) ou tempo de internação (p=0,36). Sendo assim, novos estudos podem utilizar desses marcadores laboratoriais e sintomatológicos, assim como da idade, para auxiliar na rotina médica frente a pandemia.

A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e a resposta metabólica sistêmica (SIM-P) como manifestações clínicas atípicas do SARS-CoV-2 em pacientes pediátricos

“…Cônsono a isso, identificar os sinais e sintomas dessa doença, tendo como premissa a compreensão dos mecanismos dessa patologia, viabiliza o seu diagnóstico e tratamento. Para tanto, é imprescindível que a realização de testes moleculares de amplificação de ácidos nucleicos, como a reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa (RT-PCR), é essencial para detectar a presença do RNA viral em amostras respiratórias (Groto et al, 2021).…”