Bioativos Da Caatinga Para Uso Cosmético

Abstract

INTRODUÇÃOO corpo humano produz naturalmente radicais livres através do metabolismo oxidativo, que conduzem ao envelhecimento afetando diversos órgãos incluindo a pele, promovendo a oxidação de membranas celulares, proteínas e consequente diminuição de colágeno e elastina. Compostos que diminuem essa ação são chamados de antioxidantes e podem ser encontrados como parte do metabolismo de algumas espécies de plantas (FREITAS, 2000).O metabolismo oxidativo é o principal condutor no processo progressivo e natural do envelhecimento, no qual ocorrem modificações morfológicas, psicológicas, funcionais e bioquímicas que reduzem a capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, afetando sua integridade e tendo grande impacto sobre a saúde e a qualidade de vida do idoso com o surgimento de danos a pele e mucosas e também aparecimento de doenças crônicas associadas ao envelhecimento, como doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, artrite reumatóide e doenças neurodegenerativas (doença de Alzheimer, doença de Parkinson) (HAYFLICK, 2007; FERRARI et al., 2009; JELLINGER, 2007).Uma solução para reduzir o processo oxidativo está em recorrer para investigação do conhecimento empírico relacionado a ação de antioxidantes encontrados em plantas do nordeste brasileiro, especificamente no ecossistema da Caatinga, que é ú nico no mundo e cobre quase 1 milhão de km 2 no Nordeste do Brasil. A vegetação xerófila é uma grande característica, consequê ncia dos grandes e irregulares períodos de seca, altas temperaturas e elevada radiação ultravioleta, devido a essas características ú nicas houve o desenvolvimento em abundância de espécies com potenciais compostos para serem utilizados em cosméticos antioxidantes, cura de doenças e diversos outros fins fármacos. (FREITAS, 2000; FERRARI; SILVA, 2011). A partir desse contexto o presente trabalho buscou por objetivo investigar o potencial antioxidante de dez plantas coletadas na caatinga, em região do semiárido Pernambucano. MATERIAIS E MÉTODOSAs espécies foram coletadas em regiões do semi-árido Pernambucano. As espécies foram coletadas na cidade de Brejo da Madre de Deus, Caruaru, Garanhuns e nas regiões do semi-árido Pernambucano. O trabalho analisou folhas e partes aéreas das espé cies: Melissa officinalis (Erva cidreira), Acacia glomerosa (Espinheiro), Cordia goeldiana (Freijó), Plectranthus amboinicus (Hortelã miúda), Dysphania ambrosioides (Mastruz), Bauhinia forficata (Mororó), Bryophyllum pinnatum (Corama Branca), Artemisia vulgaris (Artemísia), Myracrodruon urundeuva (Aroeira do Sertão) e Alternanthera brasiliana (Terramicina). O método utilizado para analise antioxidante foi por DPPH. Adicionaram-se 1,0 mL da solução das amostras a serem testadas em 1,0 mL de solução do radical DPPH. As misturas foram mantidas em repouso, sob proteção de luz, por 30 minutos. Logo após, foram lidas as absorbâncias a 517 nm em espectrofotômetro UV/Vis e realizado o calculo da capacidade sequestrante. RESULTADOS E DISCUSSÃOComo resultado, obtivemos uma alta porcentagem da atividade sequestr...