Campanhas educativas de controle do tabagismo: do vício moral ao estilo de vida saudável

Abstract

Este artigo é resultado do trabalho de pesquisa sobre a produção das campanhas antitabagistas de governo e sobre a forma com que foram apropriados pela população. Nosso objetivo foi avaliar como essas campanhas foram pensadas em relação aos princípios de comunicação e saúde pressupostos pelo Sistema Único de Saúde. A expectativa foi problematizar a questão numa perspectiva interdisciplinar. Analisamos documentos a partir dos preceitos teóricos e metodológicos da Semiologia dos Discursos Sociais. Concluiu-se que foram criadas campanhas alarmistas, pautadas na imputação do medo e na vigília moral, que acabaram por se distanciar da ideia de uma comunicação em saúde pública dialógica, informativa e participativa.

Epidemiological profile of the clientele that seeks assistance in integrative and complementary practices / Perfil epidemiológico da clientela que busca atendimento em práticas integrativas e complementares

“…Smoking has been conceived as a public health problem since the second half of the 20th century, and it is a chronic disease caused by nicotine dependence. 11 Therefore, the detection of smokers in the sample that sought care in ICP is a worrisome data.…”

Análise do modelo explicativo do profissional de saúde acerca das mensagens de cartazes utilizados nas campanhas de prevenção do tabagismo na gravidez

“…E, é na educação em saúde que a comunicação de massa se afirma como elemento essencial para promoção à saúde, ao funcionar como uma área estratégica para interação e troca de informações entre as instituições, comunidades e indivíduos. E, no Brasil, o processo de intervenção social sempre privilegiou o modelo "campanhista", que aposta na comunicação como instrumento para modificar comportamentos e hábitos considerados prejudiciais ao indivíduo e à comunidade 10,11 .…”