Características macroscópicas e microscópicas de Hamamelis virginiana, comercializada como chá em farmácias e drogarias de Mogi das Cruzes

Abstract

As bebidas de infusão são utilizadas desde a antiguidade como medicamentos. De fatos muitos dos medicamentos que hoje fazem parte da alopatia tradicional, são provenientes de extratos vegetais. Hoje, é possível comprar em Farmácias, drogarias e, até supermercados, folhas e ervas de forma industrializada ou semi industrializada. O problema é que o produto industrializado nem sempre se apresenta “puro”, além de possibilitar o uso indiscriminado. Alguns fitoterápicos, se usados de forma inadequada podem perder as suas propriedades funcionais ou pior, podem provocar males maiores do que benefícios à saúde do usuário. Neste trabalho faremos uma analise de chá de Hamamelis virginiana L. encontrado em farmácias e drogarias e, verificaremos as condições do produto segundo as normas da ANVISA e farmacopéia brasileira e, também quanto à caracterização farmacobotânica.

Síntese e estudo de estabilidade preliminar de géis de natrosol contendo extrato de Hamamelis virginiana

“…Hamamélis virginiana é uma planta nativa da região úmida da América do sul, a casca e a folha são vastamente utilizadas em dermocosméticos e para fins medicinais, que possui propriedades que podem ser aplicadas na pele e mucosas, devido sua ação anti-inflamatória, além de que pode ser uma alternativa a utilização para outros aplicações, e seus principais tratamentos são veias varicosas, varizes, queimaduras solares, pernas cansadas, hemorroida e inflamação ocular (Teixeira & Duarte, 2019;Martins et al, 2023). Além disso, a Hamamélis virginiana é utilizada por apresentar ação neuropática e antihemorrágica, atividade relacionada a presença de flavonóides e taninos, sua ação anti-inflamatória tem o poder de aliviar dores causadas por varizes, melhorando a pressão de vasos sanguíneos, tendo em vista que está relacionada aos maus hábitos no cotidiano, como a postura e o tempo excessivo em pé, causando má circulação periférica (Yasuda, 2018;Lima, 2019).…”