Cateter Central de Inserção Periférica em Oncologia Pediátrica: um Estudo Retrospectivo

Abstract

Introdução: A obtenção de um acesso venoso em crianças e adolescentes com câncer é um desafio para os enfermeiros. O cateter central de inserção periférica (PICC) tem sido utilizado como uma alternativa para obtenção de um acesso venoso duradouro, confiável e seguro na Oncologia Pediátrica. Objetivos: Identificar o perfil das crianças e adolescentes com indicação do uso de PICC, elencar os motivos de remoção e o tempo de permanência do cateter durante o tratamento oncológico. Método: Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo, que utilizou como técnica de pesquisa a análise documental, por meio de prontuários e registros institucionais. A amostra foi constituída por 51 prontuários nos quais constam registros de cateteres inseridos no período de 2012 a 2016. Resultados: Pacientes do sexo masculino corresponderam a 66,6% dos registros, sendo a faixa etária prevalente entre 4 e 9 anos (30,7%). Os diagnósticos mais frequentes foram de leucemias (41%) e linfomas (25,6%), com tempo de diagnóstico no momento da inserção do PICC menor que um mês (51,9%). Os motivos de remoção do PICC foram o término do tratamento (45%), infecções (17,6%), tração do acidental (15,6%), obstrução (11,7%) óbito do paciente (5,8%) e ruptura do cateter (3,9%). O tempo médio de permanência foi de 145 dias. Conclusão: Os dados apontam que a maior parte das remoções do PICC foi por motivos eletivos; ou seja, decorrentes do término da terapêutica intravenosa, além de uma alta taxa de permanência do cateter. O PICC mostrou ser uma importante opção para terapia intravenosa em Oncologia Pediátrica.

Responsabilidades do enfermeiro no manuseio e cuidados com cateter em pacientes oncológicos: uma revisão integrativa

“…observam-se a necessidade da prática de educação permanente frente ao manuseio desses cateteres, decorrentes ao seu uso em oncologia. Complicações associadas à infecção, tração acidental, obstrução, ruptura, trombose, extravasamento é descrito por Santana et al (2018), Souza (2013. Independente do tipo de cateter escolhido, apontam os agravos na inserção de PICC, CVC e CVC-TI.…”

“…Para Santana et al (2018) a taxa de infecção em ambientes ambulatoriais é menor comparada a pacientes em tratamento quimioterápico em âmbito hospitalar, o que é evidenciado na procedência de pacientes críticos, abrangência hospitalar, fluxo ampliado de internados e leitos se contraposto ao regime ambulatorial. Dados apresentados por Cabreira (2019), retratam a importância atribuída à manutenção da permeabilidade destes cateteres, atribuição diretamente relacionada á qualidade de vida destes pacientes, uma vez que além do tratamento da quimioterapia estes dispositivos são utilizados para coleta de sangue, administração de medicamentos, como analgésicos e antibióticos Percebe-se a necessidade da revisão de protocolos, treinamento de equipe, atualização técnicocientífica constante de acordo com os resultados expostos, a fim de propiciar um cuidado humanizado, na tentativa de minimizar ao máximo risco ao paciente.…”

“…Dados apresentados por Cabreira (2019), retratam a importância atribuída à manutenção da permeabilidade destes cateteres, atribuição diretamente relacionada á qualidade de vida destes pacientes, uma vez que além do tratamento da quimioterapia estes dispositivos são utilizados para coleta de sangue, administração de medicamentos, como analgésicos e antibióticos Percebe-se a necessidade da revisão de protocolos, treinamento de equipe, atualização técnicocientífica constante de acordo com os resultados expostos, a fim de propiciar um cuidado humanizado, na tentativa de minimizar ao máximo risco ao paciente. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) vem como instrumento de qualidade no gerenciamento do cuidado, para Santana et al (2018) e Barbosa (2017), a padronização da assistência qualifica as intervenções de enfermagem.…”

Cateter Central De Inserção Periférica (Picc): Atuação Da Enfermagem Em Oncologia Pediátrica

“…Nesse sentido, o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) configura-se como uma ferramenta fundamental, pois sua utilização é essencial para a redução significativa de várias punçoes venosas periféricas. Além disso, consiste de uma prática de alta complexidade, na qual requer conhecimentos e habilidades técnicas do profissional, na escolha da veia adequada para a punção (3) . Dessa maneira, as práticas de manejo asséptico fornecem a orientação para a manutenção do cateter que faz parte de um complexo processo, com base no compromisso ético para que a incidência de infecções relacionadas seja reduzida.…”

Prevalence of complications associated with the use of a peripherally inserted central catheter in newborns: A systematic review protocol

“…Other mechanical complications appear with a lower incidence such as rupture of the catheter, migration of the catheter tip, obstruction, and leakage of drugs [5,6]. These are responsible for several non-elective removals, and many of these can be avoided as they are related to the improper handling of the device [3,7].…”