Cervical spinal cord compression caused by cryptococcosis in a dog: successful treatment with surgery and fluconazole

Abstract

A six-year-old, male Doberman pinscher was presented for acute onset of upper motor neuron tetraparesis. An extradural compressive lesion compatible with intervertebral disk rupture at the sixth to seventh cervical (C6-C7) disk space was evident on myelography. A large, gelatinous mass of pure cryptococcal organisms causing spinal cord compression was identified upon exploratory surgery. Removal of the mass caused relief of clinical signs. No evidence of involvement of other organ systems was found; however, serum and cerebrospinal fluid titers were positive for cryptococcal infection. The dog was treated with fluconazole (5.5 mg/kg body weight, per os sid) until serum titers for cryptococcal infection were negative at seven months postsurgery. To the authors' knowledge, this is the only report of a dog with cryptococcosis treated successfully using fluconazole as a sole agent.

Clinical Signs, Imaging Features, Neuropathology, and Outcome in Cats and Dogs with Central Nervous System Cryptococcosis from California

“…13,14 Properties of cryptococcal species and strain also may influence the inflammatory response. 15 Much of our knowledge about clinical signs, diagnosis, advanced imaging, and neuropathology findings in dogs and cats with CNS cryptococcosis has been based on single case reports, [16][17][18][19][20][21][22] small case series, 5,23 or book chapters. 4,24,25 CNS pathology in dogs and cats with cryptococcosis and how it relates to the host inflammatory response, infecting cryptococcal species, and the results of CNS imaging have not been investigated.…”

Criptococose no sistema nervoso de cães - relato de três casos

“…A análise de líquor pode demonstrar aumento de proteína, pleocitose neutrofílica moderada e mononuclear mista, e mais raramente a presença de eosinófilos (BRAUND, 1994;KERWIN et al, 1998;NELSON;COUTO, 2001;TABOADA, 2004). Na análise do LCR realizada em dois casos, verificouse aumento de proteínas totais, já citado na literatura (JERGENS; WHEELER; COLLIER, 1986) e eritrócitos, além de aumento de leucócitos no terceiro caso, que também já foram relatados (CHRISMAN, 1991;TICHES et al, 1998).…”

“…Apresentou melhora e, devido à recidiva, foi tratado por mais 30 semanas, evoluindo para várias complicações, indicando-se a eutanásia (TICHES et al, 1998). Outro cão, apresentando tetraparesia devido a granuloma por Cryptococcus spp na medula cervical, foi tratado com fluconazol por sete meses, vindo a óbito três meses depois por causa indefinida (KERWIN et al, 1998). Nos três casos relatados, em virtude do diagnóstico tardio, custos com tratamento, aliado ao prognóstico reservado para a forma disseminada da doença, e à progressão de sintomas debilitantes nos animais, não foi possível instituir a terapia.…”

“…A disseminação de C. neoformans ocorre via hematógena (MEDLEAU; BARSANTI, 1990;O'TOOLE;SATO;ROZANSKY, 2003) ou linfática (PALMER; HERRTAGE; KAPLAN, 1981), existindo um tropismo pelo sistema nervoso central (SNC), globo ocular, linfonodos e tecido cutâneo (WILKINSON, 1988;NELSON;COUTO, 2001;HONSHO et al, 2003;TABOADA, 2004). O estabelecimento do quadro clínico e a disseminação da infecção parece ter estreita relação com a imunidade do hospedeiro (MEDLEAU; BARSANTI, 1990;KERWIN et al, 1998;HONSHO et al, 2003;LARSSON et al, 2003;TABOADA, 2004).…”

“…Na suspeita de criptococose neurológica a infecção é diagnosticada após identificação do agente no líquido cefalorraquidiano (LCR) por microscopia direta com coloração de Gram ou tinta nanquim, isolamento fúngico a partir de cultura do LCR ou detecção de antígenos capsulares com o teste de aglutinação em látex (MEDLEAU; BARSANTI, 1990;PEREIRA;COUTINHO, 2003, O´TOOLE;SATO;ROZANSKY, 2003;TABOADA, 2004 (KERWIN et al, 1998;O´TOOLE;SATO;ROZANSKY, 2003;PEREIRA;COUTINHO, 2003).…”