“…Nessa temática, é de suma importância que o enfermeiro, profissional que atua diretamente no cuidado ao paciente desde atenção básica até hospitais de alta complexidade, conheça os sinais clínicos e as manifestações do LESJ, ferramentas disponíveis para a doença e utilize instrumentos de rotina, como questionários de adesão, dor e qualidade de vida, podendo atuar desde o auxílio do diagnóstico precoce até o tratamento. Entre as ferramentas encontram-se o Índice de danos cumulativo SLICC/ACR (Systemic Lupus Erythematosus Collaborating Clinics/American College of Rhumatology Damage Index) 38 e o Índice de atividade da doença do lúpus eritematoso sistêmico 2000 (SLEDAI-2K) 39 , que avaliam dano cumulativo e atividade da doença, respectivamente e, embora sejam utilizados majoritamente pelo médico na consulta, contêm aspectos que o enfermeiro, ao realizar a consulta de enfermagem, consegue identificar e sinalizar à equipe. Entre eles existe a febre, alopécia, eritema, úlceras orais, e artrites, já citados anteriormente, além de alterações urinárias, como leucocitúria, proteinúria e cilindrúria, alterações no hemograma como leucopenia e linfopenia, vasculite, cefaléia, miosite caracterizada por fraqueza ou dor muscular.…”