Aos amigos Dra. Carla Maris Bittar e Dr. Alexandre Mendonça Pedroso, pela amizade e apoio dentro e fora da pesquisa. À Profa. Dra. Angélica Simone Cravo Pereira, pela contribuição nas análises de qualidade de carne e sempre imediata disposição em colaborar com meu aprendizado.Ao Carlos César Alves, pela ajuda e paciência durante a realização das análises laboratoriais.Aos amigos Camila, Diogo (K-Bomba), Jakeline, Junio, Juninho, Leandro (Goiano), Luiz Roberto (Conçolo), Neto (El) e Rafaela (Sakudida), pelo auxílio na condução dos experimentos, nos estudos e momentos de descontração.
RESUMOSubstituição do milho moído fino por polpa cítrica e/ou por farelo de glúten de milho em rações para bovinos terminados em confinamentoForam conduzidos dois experimentos no Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP com o objetivo de estudar a substituição do milho moído fino pelos co-produtos farelo de glúten de milho e polpa cítrica peletizada em rações para bovinos terminados em confinamento. No Experimento 1 foram utilizados 88 machos cruzados (½ Braunvieh ¼ Angus ¼ Nelore) não castrados (407 kg), distribuídos em 24 baias por 57 dias. As rações continham 12% de bagaço de cana in natura e 88% de concentrado. Os tratamentos foram: (1) milho moído fino (M); (2) milho moído fino e farelo úmido de glúten de milho (MFUG); (3) polpa cítrica peletizada (P); (4) polpa cítrica peletizada e farelo úmido de glúten de milho (PFUG). O GPD e a EA dos animais não diferiram entre os tratamentos (P>0,05), porém houve efeito da fonte energética sobre a IMS, que foi maior para as rações com milho (P<0,05). Não foi observado efeito de fonte energética ou nível de farelo úmido de glúten de milho nos valores de ELm e ELg observados neste experimento (P>0,05), mas houve interação (P<0,05) com valores de energia mais altos para o tratamento PFUG em relação aos demais. No Experimento 2, foram utilizados 99 machos Nelore não castrados (348 kg), distribuídos em 20 baias por 85 dias. Os tratamentos foram: (1) milho moído fino (M); (2) milho moído fino e polpa cítrica peletizada (MPC); (3) milho moído fino e farelo úmido de glúten de milho (MFUG); (4) polpa cítrica peletizada e farelo úmido de glúten de milho (PFUG); (5) polpa cítrica peletizada e farelo seco de glúten de milho (PFSG). As rações continham de 5 a 11% de feno de gramínea como fonte de volumoso, formuladas para serem isoprotéicas. Não houve diferença (P>0,05) na IMS, GPD e EA para os tratamentos utilizados. A área de olho de lombo e espessura de gordura não foram afetadas pelos tratamentos, bem como as características qualitativas de carne (P>0,05). Acompanhando os resultados de desempenho, o valor energético das rações não diferiram entre si (P>0,05). Através dos resultados de ELm e ELg observados/esperados, concluiu-se que o milho brasileiro tem seu valor energético inferior ao milho descrito pelo NRC (1996). Os valores de energia do milho (ELm e ELg de 2,24 e 1,55 Mcal/kg) preditos através do amido fecal são semelhantes aos valores tabulados para o milho quebrado americano e superiores ao ...