Comportamento de risco como fator de prevalência de ISTs em profissionais do sexo

Abstract

As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são consideradas como uma das patologias mais comuns no mundo. Os profissionais do sexo, por conta da exposição, acabam sujeitos à contaminação. Objetivo: avaliara prevalência das infecções sexualmente transmissíveis em profissionais do sexona população brasileira, e como a não inclusão pode afetar a assistência aos trabalhadores sexuais. Metodologia: realizada através de uma revisão integrativa através de coleta de dados epidemiológicos e informações sobre a temática. Resultados: dados revelam que a não inclusão dos profissionais do sexo como grupo de risco pode contribuir com a alta prevalência de ISTs. Outros fatores que podem levar ao aumento de ISTs e, consequente aumento nos dados epidemiológicos são: frequentes relações sexuais, uso inconsistente de preservativo, nível de escolaridade, uso de bebida alcoólica e condições de trabalho. Conclusão: a inclusão dos trabalhadores sexuais como um grupo de risco, o fortalecimento de ações de saúde em locais de trabalho, e incentivo à informação acerca dos riscos da contaminação por ISTs podem diminuir o crescimento exacerbado de casos.