Conceitos E Modelos De Letramento Digital: O Que Escolas De Ensino Fundamental Adotam?

Abstract

Resumo Este artigo, fundamentado em Street (1984; 2003), Scribner e Cole (1991), Kleiman (1995; 2014), Cavalcante Jr. (2003), Buzato (2003; 2007), Ribeiro (2006), Xavier (2011) e Borges (2017), objetiva descrever e analisar as práticas de letramento digital de alunos do Ensino Fundamental, desenvolvidas nas aulas de Português no laboratório de informática, a fim de identificar o modelo de letramento e a concepção de letramento digital subjacentes a essas práticas. Para tanto, realiza um estudo de caso, utilizando os seguintes instrumentos/técnicas para construção dos dados: (i) questionário aplicado aos profissionais do laboratório de informática; (ii) observação das aulas de Português realizadas no laboratório de informática; (iii) entrevista com os alunos. Os resultados indicam que as práticas de letramento digital exercidas pelos alunos nas escolas investigadas têm como base um conceito de letramento que considera a escrita como âncora dessas práticas e se apoiam no modelo autônomo de letramento.

FORMAÇÃO DOCENTE, APP LEARNING E LETRAMENTO DIGITAL: um estudo da percepção dos professores sobre o aplicativo Padlet

“…(VIEGAS, 2018, p. 17). Pinheiro (2018) destaca que o conceito de letramento digital ainda é muito complexo, sobretudo pelas diferenças marcantes em seus modelos, e ressalta que as práticas de letramento são responsáveis por gerar efeitos distintos, em condições distintas, as quais, por sua vez, estão relacionadas a conhecimentos, identidades e experiências múltiplas. Tal perspectiva é reforçada por Buzato ( 2006 Desse modo, tem-se dois modelos básicos para trabalhar o letramento digital, fomentando a formação necessária para que o professor use, de forma expandida, os recursos tecnológicos.…”

“…Desse modo, ressalta-se que a realização de cursos sobre uso de tecnologias digitais, mesmo que de curta duração, pode estimular os docentes a buscar novos conhecimentos e, como pontua Pinheiro (2018), ampliar as práticas de letramento digital com professores e alunos, sendo estes principais beneficiados. O uso do Padlet pode dar autonomia para docentes e para os alunos que podem construir, de forma autônoma, seus murais/repositórios/bases, ampliando o letramento escolar, ou seja, a aquisição de conhecimento, a formação.…”

“…Essa revolução tecnológica tem exigido das pessoas competências e habilidades, tanto para manusear os dispositivos, cada vez mais complexos, quanto para incorporar as novas práticas, formas de uso e o consumo de informações, que deixou de acontecer predominantemente pelo meio impresso, desmaterializando-se, desterritorializando-se e ressignificando uma série de atividades e processos, inclusive os educativos (PIMENTEL, 2018;PINHEIRO, 2018). A inserção e a presença ubíqua de tecnologias geraram impactos na dinâmica da escola e de seus respectivos entes e segmentos (PINHEIRO, 2018). Ainda é um grande desafio integrar as tecnologias digitais na prática docente, tendo em vista que os professores apresentam dificuldades no uso desses recursos, tais como a falta de familiaridade com aplicativos, dispositivos com configurações incompatíveis com as ferramentas, dentre outras REIS, 2018).…”

Tecnologias digitais e práticas docentes na pandemia: (re)inventando o estágio supervisionado em letras

“…Nuestra metodología tiene un enfoque cualitativo, ya que trae los impactos y posibilidades pedagógicas construidas por los estudiantes del curso de Literatura, luego autores de los espacios digitales, que llamamos "escenarios educativos". Contamos con autores como Bates (2017), Moran (2012), Pinheiro (2018), entre otros, para apoyar las discusiones sobre tecnologías digitales y la inmersión de prácticas educativas en este contexto. Los resultados conducen a las posibilidades de enseñar y formar docentes a través de la mediación tecnológica, además de horizontalizar una serie de cuestiones que involucran el trabajo en Letras y sus posibilidades con las tecnologías digitales.…”

“…Nossa metodologia é de abordagem qualitativa, por trazer os impactos e possibilidades pedagógicas construídas pelos discentes do curso de Letras, então autores dos espaços digitais, os quais denominamos "cenários educacionais". Baseamo-nos em autores como Bates (2017), Moran (2012), Pinheiro (2018), entre outros, a fim de fundamentar as discussões sobre as tecnologias digitais e a imersão das práticas educacionais nesse contexto.…”