Construção Binominal e Lexicalização: um estudo centrado no uso

Abstract

O presente trabalho tem como objetivo analisar a construção binominal qualitativa no português brasileiro a partir da ótica da Linguística Funcional Centrada no Uso. A pesquisa utilizou como corpus o livro de crônicas "Em algum lugar do paraíso", de Luis Fernando Verissimo. Procuramos identificar as propriedades semânticas da construção, distribuir os dados em categorias e verificar qual(is) a(s) categoria(s) mais propensa(s) ao nível mais alto de lexicalização. Após a análise de dados, observamos que as categorias parte-todo e tipificação não possuem dados nos níveis L3 e que a maior parte dos dados são classificados como menos lexicalizados (L1), há um equilíbrio entre as porcentagens dos primeiros níveis. Já na categoria Metaforização, o nível L1 possui a maior parte dos dados, no entanto, esta categoria é a única que possui dados no nível L3 (o mais lexicalizado). Logo, nesta análise, concluímos que as Miguilim-Revista Eletrônica do Netlli | V. 7, N. 2, p. 757-777, maio-ago. 2018 metáforas, presentes extensivamente na nossa comunicação, estão mais propensas a um nível maior de lexicalização do que as outras categorias.

A Seleção Dos Ministros Do Supremo Tribunal Federal: Um Estudo Descritivo Sobre Suas Normas, Bastidores, Críticas E Proposições

“…ex., SERRANO, 2015, p. 47). O mesmo deixou claro que sua principal inspiração 18 foi a Constituição Norte-Americana de 1787 (CFEUA/1787). O Supremo Tribunal Federal moldou-se, desse modo, na Supreme Court of the United States (SCOTUS):…”

“…17 Por conta disso, este trabalho considera a primeira forma de ingresso para o Supremo Tribunal Federal a prevista na CF/1891, sendo a utilizada por Deodoro da Fonseca meramente provisória. 18 Essa busca nos "remotos horizontes da outra América" se deu em conformidade com a sugestão de D. Pedro II, que via na SCOTUS um dos motivos para o bom funcionamento do Poder Judiciário nos Estados Unidos. A ideia do monarca era fazer da Corte Suprema uma espécie de "Poder Moderador" dentro do país (v. SERRANO, 2019, p. 35;e RODRIGUES, 1991a, p. 1).…”