“…(Segunda reunião de Discussão de Família realizada pela Equipe de Saúde da Família 1 em setembro de 2014) No trecho apresentado, os membros da equipe buscam encaminhamentos para o caso, pensando no cuidado para a família ofertado em outros serviços, mas pouco refletem sobre as possibilidades de ação dos próprios profissionais ali presentes. Diante da complexidade dos casos apresentados na ESF, que envolvem aspectos sociais, econômicos e com os quais as profissionais convivem de maneira mais próxima, cresce entre eles um sentimento de impotência (Guanaes & Mattos, 2011;Matumoto, Mishima, Fortuna, Pereira & Almeida, 2011;Prata et al, 2013). Assim, mesmo tendo um sentimento de empatia, ao reconhecerem a sobrecarga da família, os profissionais encaminham o caso para especialistas ou outras redes de cuidado, em especial quando estão envolvidas situações de saúde mental (Ribeiro, Caccia-Bava, Guanaes-Lorenzi, 2013).…”