Cuidados de saúde mental em serviços especializados de atenção à DST/AIDS

Abstract

Objetivo: O presente artigo de natureza reflexiva objetiva refletir sobre os cuidados de saúde mental desenvolvidos em serviços especializados de atendimento à DST/AIDS. Resultado: O momento do diagnóstico representa impacto relevante na vida dos pacientes, visto que conviver com DST/AIDS modifica a Qualidade de Vida por envolver estigma e preconceito. Diante disso, os profissionais devem buscar abordagem e assistência inclusiva e acolhedora, considerando o indivíduo integralmente. O cuidado direcionada à saúde mental desses indivíduos abrange o acolhimento digno, escuta qualificada e desenvolvimento de atividades que fortaleçam o bem estar mental representando o eixo chave no atendimento à saúde mental em serviços especializados de atenção a DST/AIDS. Considerações finais: É essencial planejar a assistência em saúde mental nesses serviços e atuar de forma humanizada e singular.

How Indigenous and non-Indigenous women look at AIDS: convergences and singularities*

“…Studies indicate that due to fear of isolation or social rejection, supposedly infected people delay their search for diagnosis and healthcare as negative effects of stigma (16)(17)(18) . In turn, the possibility of being HIV-positive may lead to questions about their sexual conduct, their multiplicity of partners and to whom these practices are being directed (14) .…”

Sífilis congênita: experiência de mães de crianças no cuidado em saúde

“…Após o diagnóstico de IST, surge o medo da exclusão social e da segregação da família e da sociedade (SILVA et al, 2018). O preconceito muitas vezes resulta de valores éticos, religiosos e morais que levam ao julgamento do indivíduo, dificultando a aceitação do diagnóstico (CARDOSO et al, 2015).…”

“…Os aspectos psicológicos e sociais podem ser abalados e tornam esses indivíduos mais vulneráveis a desenvolver sofrimento psíquico e transtorno mental, uma vez que enfrentam preconceitos, estigmas, discriminação sexual e afetiva. Faz-se, portanto, relevante que os profissionais de saúde estejam preparados para o cuidado em saúde mental, priorizando o acolhimento, a escuta qualificada, a compreensão da percepção do sujeito sobre a qualidade de vida e realizem ações de promoção da saúde (CARDOSO et al, 2015).…”

“…Contudo, nos casos em que a criança nasceu com sífilis, mesmo as mães tendo completado o pré-natal e tratado adequadamente a doença, ou quando não houve diagnóstico durante a gestação, elas significaram esses cuidados de maneira negativa visto que, a seu ver, não evitou o adoecimento da criança. adequado (CAVALCANTE; PEREIRA;CASTRO, 2017;LEAL et al, 2018).Estudos evidenciaram que, quando o diagnóstico e tratamento da sífilis em gestantes não ocorrem precocemente, as consequências para o bebê podem ser graves e ocasionar prematuridade, aborto…”