O objetivo desta pesquisa foi estudar o controle genético da tolerância à salinidade em tomateiro. Foram conduzidos experimentos com as gerações F1, F2, e com seus respectivos genitores (Yoshimatsu e IPA-7), utilizando o delineamento em blocos casualisados com cinco repetições. Para isso, foram avaliadas 950 plantas da geração F2, 100 plantas F1 e 100 plantas de cada genitor, ou seja, as cultivares IPA-7 e Yoshimatsu, totalizando 1250 plantas que foram irrigadas com água de elevada salinidade. Uma escala de notas descritiva foi utilizada para descriminar as plantas tolerantes e não tolerantes a salinidade aos 20, 30 e 40 dias após o transplantio. O emprego da distribuição de frequência contribuiu nas análises dos sintomas nas plantas. Pelo comportamento, os genótipos se revelaram promissores e potencialmente úteis em programas de melhoramento genético do tomateiro. O controle genético da tolerância do tomateiro à salinidade envolve um gene maior com efeitos aditivos mais poligenes, no qual a tolerância está associada a alelos recessivos. A obtenção de progênies de tomateiros tolerantes à salinidade é indicada aos 30 e 40 dias após o transplante.