Da Grande Saúde. A Transvaloração Nietzschiana do Conceito de Saúde

Abstract

Saúde e doença são categorias fundamentais no pensamento de Nietzsche. Elas premeiam toda a sua obra e intermedeiam muitas das suas teses principais. Mais que isso, aquilo a que Nietzsche chamou “grande saúde” parece desempenhar um papel decisivo na sua tarefa de superação do niilismo e reabilitação da cultura ocidental. O presente artigo pretende elucidar a noção nietzschiana de “grande saúde” a partir de uma análise conceptual daquilo a que chamamos a transvaloração nietzschiana do conceito de saúde. Analisaremos a noção nietzschiana no contraste com a definição oficial de saúde, operante não só na medicina, mas também em outras práticas terapêuticas, como as filosófico-morais da Antiguidade ou as religiosas, como o cristianismo. Sendo manifesta a prevalência e relevância do conceito no pensamento de Nietzsche, procuraremos ainda determinar o seu critério para a aferição de saúde ou doença na ausência de uma definição universal alternativa. Por último, avaliaremos o conteúdo conceptual específico da noção de “grande saúde”, no contraste e/ ou continuidade com a sua concepção de saúde.

Las dimensiones diagnóstica y terapéutica de Humano, demasiado humano I

“…Los dos siguientes ejemplos son los dos últimos compendios dedicados a los dos volúmenes de MA (Denat y Wotling, 2017;Brock y Georg, 2020), cada uno de los cuales tiene un artículo dedicado a la enfermedad. En el primero, Faustino (2017) aborda el tema de la filosofía médica, pero centrándose exclusivamente en los prólogos de 1886; y en el segundo, Kiesel (2020) se centra en el lenguaje médico de la tercera sección de MA I sin preguntarse si las reflexiones de Nietzsche en esa sección se pueden extrapolar a toda la obra o su filosofar en ella. El último ejemplo es el comentario más reciente de MA (Abbey, 2020), para cuya autora la dimensión médica de la filosofía de Nietzsche no es objeto de interés.…”

“…Respecto a El nacimiento de la tragedia, cfr. Béland (2020); sobre La filosofía en la época trágica de los griegos, García (2021); sobre Aurora, Ansell-Pearson (2010 y 2011) y Figueira Anastacio (2020); respecto a La ciencia jovial, Valadier (1996), Faustino (2016), Dellinger (2012) y Wienand (2020); respecto a Más allá del bien y del mal, Sommer (2020); sobre La genealogía de la moral, Glenn (2001), Elielton de Sousa (2011), Aurenque (2018) y Araldi (2020); respecto a Ecce homo, Pelloni (2011) y Marton (2020); sobre los prólogos de 1886, Faustino (2017), Villamil (2020), Mitchell (2013) y Silenzi (2020).…”