Desafios cotidianos da enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva com a presença ativa dos familiares

Abstract

Refletir sobre a presença ativa de familiares na Unidade de Terapia Intensiva na perspectiva da enfermagem. Trata-se de um estudo teórico reflexivo, fundamentado no pensamento crítico de seus autores, fruto das discussões ocorridas durante as aulas da disciplina Comunicação, Saúde e Educação para o Autocuidado do Curso de Mestrado do Programa de Pós-gradução em Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão. O estudo estrutura-se em dois eixos temáticos: Fragilidades e potencialidades da vivência da práxis de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva com a presença de familiares; Impactos da comunicação aberta e transparente na redução de mal-entendidos e tensões entre familiares e a enfrermagem. Situações estressantes afetam profissionais e familiares, exigindo cuidados transcendentais da enfermagem para construir vínculos, promover o cuidado centrado na família e reduzir o sofrimento familiar durante a hospitalização. A comunicação efetiva com cuidadores é crucial para evitar lacunas, conflitos e impactos negativos na esperança familiar. A comunicação transparente reduz dúvidas, fortalece relações terapêuticas e necessita de sensibilidade, simplificação e consideração às barreiras ético-culturais e linguísticas. A enfermagem intensiva exige habilidades técnicas, empatia e resiliência. Apesar de desafiadora, a presença dos familiares é uma oportunidade valiosa para estabelecer parceria no cuidado. A garantia da presença do familiar na hospitalização torna-se um desafio para as instituições e para a enfermagem.