Desejando a diferença: considerações acerca das relações entre os terapeutas ocupacionais e as populações tradicionalmente atendidas por estes profissionais

Comunidade de prática em terapia ocupacional: a avaliação do processo pelos participantes e pelos pesquisadores

“…Interessante notar, entretanto, que o diálogo entre 'identidade' e 'diferença' se colocou não como um antagonismo de saberes e fazeres, de tendências epistemológicas possivelmente contraditórias, mas como uma "identidade feita de diferenças", para utilizar a expressão de Lima (1999Lima ( , 2003. Ao mesmo tempo, a comunidade revelou uma ausência -uma falta de lugar onde os trabalhos em contextos hospitalares podem ganhar maior explicitação e ser reconhecidos com clareza pelo coletivo.…”

Experiência estética na terapia ocupacional em saúde mental: gestos na matéria sensível e alojamento no mundo humano

“…"(...) corpos radicalmente abertos e incompletos, longes do equilíbrio, marcados pela autoorganização que combina e recombina a ordem, a desordem, a reorganização" (Carvalho, 1998, p.12 apud Lima, 2003. Segundo Lima (2003) A oficina se propõe a trabalhar nos espaços em proposições antenadas com os modos de existência diversos, e para isso é necessário deixar-se tocar pelo estranho 55 e promover um encontro do sujeito com formas e imagens que dão lugar à existência entre os outros.…”

“…Segundo Lima (2003), no campo estético é possível criar condições para a expressão de uma outra sensibilidade e outras formas de construir práticas e conhecimento, na tentativa de buscar traços e linhas que atravessam estes grupos, não para categorizá-los, mas para que possam ser acompanhados na construção de formas de resistência diante de processos de exclusão.…”

Terapia Ocupacional e a produção de cuidado em uma unidade de cuidados intermediários neonatais no município de São Paulo

“…A organização dos serviços de saúde nos Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) fundou a assistência médica previdenciária. Embora o panorama social demandasse políticas capazes de responder à precariedade da saúde, somente a partir do Estado Novo, com a estruturação dos departamentos estaduais de saúde, que se ampliou a rede pública de centros e de postos de saúde e, no plano da medicina curativa, instalou hospitais gerais, sanatórios para tuberculose e leprosários; porém, seu acesso permanecia desigual (Lima;Pinto, 2003).…”

“…O Ministério da Saúde (MS), que foi instituído com a Lei nº 1920, de 25 de julho de 1953, passou a se encarregar das atividades que eram de responsabilidade do Departamento Nacional de Saúde (DNS), mantendo a mesma estrutura que não era suficiente para atender aos importantes problemas de saúde pública da época (Lima;Pinto, 2003). Os programas definidos para a saúde após a criação do MS deste período tinham como principal alvo a maternidade com ênfase na proteção ao neonato (Tyrrell;Carvalho, 1995).…”