Desempenho do feijoeiro cv. Pérola submetido a doses e épocas de aplicação de potássio foliar

Abstract

Alimento rico em ferro e proteínas, o feijão é uma das culturas mais cultivadas no Brasil e no mundo, servindo como fator de segurança alimentar e nutricional com potencial para erradificação da fome e da má nutrição. Dentre os fatores que influenciam a produtividade, a nutrição mineral destaca-se como um dos mais relevantes, tendo o potássio, papel fundamental. O objetivou-se com este estudo avaliar o desempenho do feijoeiro cv. Pérola cultivado com diferentes doses de potássio, aplicados em dois estádios fenológicos. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 2, cinco doses de potássio (0; 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8 kg ha-1) em dois estádios fenológicos (R7 e R8), com quatro repetições. As avaliações foram: altura de planta, número de vagem por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos e produtividade. A época de aplicação não interferiu em nenhuma das variáveis analisadas, ao oposto das doses de potássio, que apresentou interação significativa na produtividade. Até a dose de 0,410 kg ha-1 ocorreu incremento na produtividade, atingindo seu valor máximo de 4.145,22 kg ha-1. Contrariamente, acima dessa dose, a produtividade decresceu. Comportamento semelhante acontece com peso de mil grãos, que apresentou peso máximo de 285,06 g na dosagem de 0,460 kg ha-1.

Impacto Da Fertirrigação Com Vinhaça No Crescimento De Feijão Comum

“…A baixa fertilidade dos solos sem a devida correção aliado a falta de adubação mineral adequada vêm sendo definido como fatores preponderantes para obtenção de baixos rendimentos da cultura (Silva et al, 2016). Nesse sentido, a utilização da vinhaça como fertilizante no cultivo do feijão comum pode tornar-se muito importante, principalmente por favorecer o aumento da disponibilidade de alguns nutrientes para a planta, beneficiando o crescimento e desenvolvimento da cultura, além de elevar os seus níveis de produtividade Griebeler;Borges, 2007;Carvalho et al, 2018;Buso, 2020).…”