A deriva do herbicida glifosato pode estimular crescimento e/ou rendimento produtivo em plantas não-alvo, caracterizando efeito hormese. Ainda, manifesta-se amarelecimento momentâneo em folhas novas, característico de deficiência nutricional. Deste modo, o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito hormese por aplicação de glifosato em Urochloa brizantha cv. Marandu. Foi avaliada a resposta produtiva aérea (PMS) e radicular (MSR) da forrageira por aplicação foliar de sete doses subletais do equivalente ácido (e.a.) de glifosato (5,40, 10,80, 21,60, 43,20, 64,80, 86,40 e 108,00, g e.a. ha-1) e controle, sob ausência e presença de manganês (1000 g ha-1) à calda de pulverização, em quatro colheitas sequenciais, caracterizando esquema fatorial 8 x 2 x 4, com quatro repetições. As doses subletais de glifosato com adição de manganês à calda de pulverização reduziram o efeito herbicida, com persistência de PMS durante período experimental (4 cortes). Para doses sem adição de manganês à calda de pulverização, houve falência produtiva nos cortes 2, 3 e 4, para doses 86,40 e 108,00 g e.a. ha-1. A presença de manganês à calda de pulverização assegurou massa seca de raiz superior àquelas sem adição de manganês, sendo constatado efeito do herbicida nas doses igual e superiores a 43,60 g e.a. ha-1.