Dislipidemia como fator de risco para aterosclerose e infarto agudo do miocárdio / Dyslipidemia as a risk factor for atherosclerosis and acute myocardial infarction

Abstract

Este artigo tem como objetivo abordar as dislipidemias, os fatores de risco associados à aterosclerose e por consequência o infarto agudo do miocárdio. As dislipidemias são alterações do organismo, que indicam a dificuldade do sistema realizar a metabolização lipídica. Já a aterosclerose é uma doença com patogênese lenta, decorrentes de vários fatores, sendo um deles as altas taxas de lipídios na corrente sanguínea. As placas ateroscleróticas são formadas na camada íntima dos vasos, a partir de depósitos lipídicos levando a processos inflamatórios crônicos. A modificação da parede do vaso, como o enrijecimento interfere na estabilidade da placa e causa outras doenças cardiovasculares, dentre elas o infarto do miocárdio. E de acordo a Organização Mundial de Saúde, o infarto é a maior causa de morte mundial, por isso a identificação de fatores de risco para dislipidemia, infarto agudo do miocárdio e aterosclerose é de grande importância na determinação do desempenho clínico e na formulação de políticas públicas de saúde. Ademais, é necessário o investimento em educação em saúde como uma das atividades responsáveis pela redução dos fatores de risco, em termos de prevenção primária.

Perfil dos pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio em um hospital da capital alagoana

“…A incidência da hipertensão tem aumentado na última década de forma assintomática. Estudos recentes mostram que as pessoas só procuram atendimento médico quando acontece alguma complicação clínica (OLIVEIRA LS, et al, 2021). No estudo a dislipidemia estava presente em 81,26% dos pacientes, sendo o segundo fator de risco mais prevalente, destes, 535 (51,14%) eram homens e 315 (30,11%) mulheres.…”

Perfil Epidemiológico De Pacientes Submetidos À Cintilografia De Perfusão Miocárdica

“…Ademais, pode-se identificar na população estudada, um aumento dos males analisados em pessoas portadoras de diabetes, em especial isquemias, hipoperfusões persistentes e diminuição da fração de ejeção nas imagens pós estresse. Esses achados vão ao encontro do que apresentam Silva, Bezerra e Landim (2021), referindo-se aos picos hiperglicêmicos como sendo o grande vilão, carreador de complicação como as fibroses cardíacas, caracterizadas na A dislipidemia é de fato um mau que vem trazendo diversos transtornos para o ser humano, segundo confirmado por Oliveira et al (2021). A dislipidemia sempre está atrelada a um diagnóstico de DCV, devido à fisiopatologia da doença que, em estados mais agrados transita na geração de depósitos ateromatosos nos vasos sanguíneos.…”

“…A dislipidemia sempre está atrelada a um diagnóstico de DCV, devido à fisiopatologia da doença que, em estados mais agrados transita na geração de depósitos ateromatosos nos vasos sanguíneos. Esses acúmulos, como mencionado anteriormente, ao se depositar nas artérias coronárias geram processos isquêmicos ou fibróticos (Oliveira et al, 2021). No presente estudo, a população não se mostrou diferente, sendo apresentados diagnósticos positivos para isquemias, hipoperfusões persistentes e queda na fração de ejeção em esforço e repouso dos pacientes desse grupo patológico.…”

“…Porém, dada à alta estática de implantes de marcapasso essa população fica mais vulnerável ao mal causado pôs procedimento operatório (Bomfim et al, 2022). No Brasil, segundo o registro brasileiro de marcapassos, desfibriladores e ressincronizadores cardíacos, entre janeiro de 2010 e novembro de 2017 foram realizados 238.014 implantes de marcapasso (Oliveira, 2021). No atual trabalho, a população não diferente daquela que já se submeteu à cirurgia cardíaca, e se mostrou prevalente para alteração cintilográficas como hipoperfusões persistentes e queda na fração de ejeção em repouso e esforço, o que corrobora com os dois estudos supracitados.…”

Dislipidemia Na Infância

“…2023 dislipidemia isolada, apenas um dos tipos de lipídios está aumentado. O tratamento da dislipidemia idiopática é semelhante ao de qualquer dislipidemia primária, incluindo mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, o uso de medicamentos (OLIVEIRA et al, 2021).…”