Efeito de doses de gesso agrícola na cultura do milho e alterações químicas no solo

Amaral, Luiz Augusto do; Ascari, João Paulo; Duarte, Willian Marques; Mendes, Inês Roeder Nogueira; Santos, Esdras Silva; Júlio, Otávio Luiz Lenzi

doi:10.30612/agrarian.v10i35.4139

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“…Estes resultados corroboram com os obtidos por Amaral et al (2017) onde foram aplicadas elevadas doses de zinco, mas sem a ocorrência de sintomas de toxidez nas folhas, mas com a redução na produção de massa seca das plantas de milho.…”

Section: Resultsunclassified

Utilização no solo do ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio e seu efeito no cultivo do milho (Zea Mays L.)

Matos

Costa²

2022

CONJ

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A aplicação de gesso agrícola nos solos resulta em uma melhor absorção de água e nutrientes pelas raízes das plantas. Elemento fundamental no desenvolvimento do milho, o zinco é importante em diversas etapas do seu processo fisiológico. Este trabalho teve como objetivo analisar a aplicação no solo do Ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio com zinco no cultivo do milho. O Ecogesso calcitico foi aplicado em dois tipos de solos em diferentes doses, com e sem a presença do CaCl2+Zn. As aplicações variaram de 0 a 4,0 toneladas.ha-1. O solo 1 apresentou textura médio-arenosa e elevada fertilidade e o solo 2 textura médio argilosa de baixa fertilidade. A cultura avaliada foi o milho (Zea mays L.). Após 40 dias de desenvolvimento das plantas, verificou-se um melhor desenvolvimento da parte aérea no solo 1, de característica médio-arenosa e das raízes no solo 2, de menor fertilidade e textura médio-argilosa. No solo 1 as plantas apresentaram reduzidas respostas em relação a aplicação do Ecogesso calcítico e do CaCl2+Zn. No solo 2 verificou-se um acréscimo contínuo das respostas das plantas com o aumento das doses de Ecogesso sem CaCl2+Zn até as maiores doses aplicadas (4,0 toneladas.ha-1).

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Section: Resultsunclassified

Utilização no solo do ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio e seu efeito no cultivo do milho (Zea Mays L.)

Matos

Costa²

2022

CONJ

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“…Novamente observamos os resultados positivos do acréscimo de CaCl2 no desenvolvimento das plantas de milho na melhoria do nível de cálcio do substrato. As respostas das plantas de milho neste experimento apresentam resultados semelhantes aos obtidos por Amaral et al (2017) que avaliaram a aplicação de gesso agrícola em doses variando entre 0 e 4,0 toneladas.ha -1 . Observaram que a maior produtividade do milho foi obtida com a dose de 4,0 toneladas.ha -1 .…”

Section: Resultsunclassified

Resíduos industriais como matéria prima na produção de fertilizantes e utilização no cultivo de milho e feijão

Costa

2020

RSD

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A atividade industrial tem intensificado elevando significativamente o consumo dos recursos naturais. Associado a intensa atividade produtiva, está a produção de resíduos de características físicas, químicas e toxidez distintas. O desenvolvimento de tecnologias de reaproveitamento dos resíduos para outras atividades, principalmente agricultura, que consome grande volume de insumos, é um dos caminhos para redução do impacto ambiental e agregação de valor para indústria. O presente trabalho teve como objetivo avaliar dois produtos originários de resíduos industriais no desenvolvimento das plantas de milho (Zea mays L.) e feijão (Phaseolus vulgaris L.). Utilizou dois materiais desenvolvidos de resíduos: Ecogesso utilizado individualmente e associado ao Cloreto de Cálcio (CaCl2) na proporção 10:1. Foram utilizados dois substratos com 25% e 75% de argila. As dosagens de Ecogesso+CaCl2 avaliadas foram 0, 1, 3, 5 e 7 toneladas.ha-1 e 1 e 3 toneladas.ha-1 somente com Ecogesso. Após a preparação dos substratos semeou-se o milho e o feijão. As plantas foram coletadas 30 dias após a germinação avaliando-se o peso seco. As plantas de milho, responderam positivamente as aplicações de Ecogesso+CaCl2 até a dosagem de 4,0 toneladas.ha-1, com o desempenho das plantas reduzindo a partir desta dose. Em relação à cultura de feijão, as plantas apresentaram respostas menos significativas no seu desenvolvimento. As culturas apresentaram melhor desempenho no substrato com menor teor de argila. Em relação ao Ecogesso combinado com o CaCl2, o milho respondeu melhor a presença do CaCl2 na menor dose (1,0 tonelada.ha-1) e o feijão na maior (3,0 toneladas.ha-1) quando comparado ao Ecogesso puro.

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“…O solo utilizado neste trabalho é um solo arenoso e profundo, comum no cerrado brasileiro e como a maioria dos solos do cerrado apresenta baixos teores de nutrientes, elevada acidez e CTC baixa (Haridasan, 2008;Reatto et al, 2008), conjunto que restringe o crescimento e desenvolvimento das plantas (Amaral et al, 2017), sendo necessário proceder a correção. Neste caso, feita com calcário e carapaças de mexilhão-dourado moídas (MM) ou em pedaços (MP).…”

Section: Discussionunclassified

Uso da carapaça do mexilhão-dourado como substituto do calcário, na correção do solo e no fornecimento de cálcio

Maltoni

Oliveira

Boni

et al. 2020

RSD

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Neste trabalho propôs-se avaliar o uso da carapaça do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei) como substituto do calcário na correção do solo. Para isto, vasos de 30 L foram preenchidos com solo ácido e arenoso, a este adicionaram-se doses (0, 1,0; 2,0 e 2,5 t ha-1) de carapaças de mexilhão moída-MM (0,25mm), em pedaços-MP (8 mm) e de calcário-CALC, este último como referencia. Uma adubação com NPK (08-28-16) de 1t ha-1 foi realizada para o crescimento inicial do milho, planta indicadora. Após 30 dias de incubação do solo com os corretivos (CALC, MM e MP), o milho foi semeado e permaneceu em cultivo 90 dias. Transcorrido este período procedeu-se às avaliações de solo (fertilidade) e planta (altura, diâmetro do colmo, clorofila foliar, massa seca de parte aérea e raiz e comprimento de raiz). Os resultados mostram que MM pode substituir CALC, pois eleva o Ca2+no solo, o pH, reduz Al3+ e acidez potencial, em comportamento estatisticamente igual a CALC. O MP produziu o mesmo padrão de resposta para as variáveis analisadas, no entanto necessita de doses maiores ou mais tempo para reação, devido à granulometria mais grosseira. Diante das observações conclui-se que o MM pode substituir o CALC e que a neutralização do alumínio ocorre, para ambos, com 1,8 t ha-1, enquanto para MP são necessárias 3,05 t ha-1. O milho respondeu igualmente a CALC, MM e MP, portanto o uso da carapaça do mexilhão como corretivo pode ser um meio eficaz de destinação deste resíduo.

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Efeito de doses de gesso agrícola na cultura do milho e alterações químicas no solo

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Utilização no solo do ecogesso calcítico associado ao cloreto de cálcio e seu efeito no cultivo do milho (Zea Mays L.)

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