Escorpionismo no interior da Amazônia: geoespacialização e aspectos clínico-epidemiológicos

Abstract

Este momento é muito especial, uma vez que posso compartilhar minha gratidão àqueles que fizeram parte desta conquista tão sonhada. Agradeço primeiramente a Deus que me oportunizou trilhar o caminho da pesquisa, me fortalecendo nos momentos de dificuldade. A minha família, meus queridos Pais João Ferreira de Oliveira e Maria do Socorro Silva de Oliveira pelo amor e educação oportunizada, para transformar nossas realidades. Ao meu querido esposo Wenderson Pereira e amado filho Gabriel Henrique. O amor, a compreensão; foram fundamentais para a realização deste sonho.

Escorpionismo na Amazônia: a epidemiologia, a clínica e a vulnerabilidade aos acidentes escorpiônicos em Rurópolis, Pará, Brasil

“…A retenção urinária que alguns referiram como "não conseguir urinar", foi relatada inclusive com período de duração de até 19 horas após a picada do escorpião, no entanto é considerada como sintoma não ameaçador da vida, conforme consenso internacional (KHATTABI et al, 2011). Bergman (1996) (OLIVEIRA, 2018;BERGMAN, 1996). Não houve priaprismo.…”

“…Vivencia-se um processo de "desenvolvimento econômico" regional relacionado à logística nacional de exportação de grãos, geração de energia e ampliação da fronteira agrícola, que se traduzem em mais desmatamentos, agravos à saúde e mais mazelas sociais advindas de crescimento sem planejamento e sem desenvolvimento. Para Oliveira (2018) No caso do escorpionismo, percebe-se a necessidade de uma atitude "cuidadora" intersetorial e multidisciplinar que envolva outros campos como economia, meio ambiente, agricultura, educação e assistência social, pois é importante diversas perspectivas para que haja uma verdadeira mudança estrutural. Como afirma Ayres (2001), a atitude de cuidar não se limita às práticas de saúde e que a atitude "cuidadora" precisa envolver a totalidade de reflexões e intervenções no campo da saúde .…”

“…Em Rurópolis nenhum paciente denominou o animal de lacrau e este dado difere de outros estudos realizados no Oeste do Pará. Nos estudos deTorrez (2016),Silva (2017),Oliveira (2018), respectivamente,…”