Estimativas e tendências de aborto provocado no Piauí: um estudo ecológico no período de 2000-2010

Madeiro, Alberto Pereira; Rufino, Andréa Cronemberger; Santos, Isadora Sousa; Carvalho, Marina Sousa

doi:10.5020/18061230.2015.p168

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“…A relevant finding that is consistent with previous reviews is the trend of a sharp reduction of hospitalizations from abortion between 1995 and 2013 15,16,19,20,44,45,46,47 , especially for severe Cad. Saúde Pública 2020; 36 Sup 1:e00190418 complications 44 .…”

Section: Cad Saúde Pública 2020; 36 Sup 1:e00190418supporting

confidence: 88%

“…This large variation may be explained in large part by the different methodological approaches used and the different populations studied. Some works included the total of women of reproductive age (with different age limits) 10,11,12,13,14,15,16,19,20,21,23 , and others focused only on young women 25,26,27,28 , or women with a previous pregnancy 17,22,23,24 , or a specific population group 29,30,31,32,33,34,35 . Studies with direct methods employed face-to-face interviews 10,11,14,17,21,22,23,24,25,26,27,29,31,32,33,35 , self-administered questionnaires 28 , ballot box method 12,13,30,34 or the RRT …”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…Studies with direct methods employed face-to-face interviews 10,11,14,17,21,22,23,24,25,26,27,29,31,32,33,35 , self-administered questionnaires 28 , ballot box method 12,13,30,34 or the RRT 21 , the latter with lower possibility of under-reporting. Indirect estimates 15,16,19,20 , in turn, used the AGI methodology, with parameters for the correction of miscarriages, abortions that do not result in hospitalization and abortions with hospitalization in the private sector, which are not captured by the SIH database, which is restricted to hospitalizations with public funding. These parameters are subject to imprecision and have been the object of debates.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…At a local level, Mello et al 19 analyzed hospital admissions in Pernambuco from 1996 to 1006 and Madeiro et al 20 carried out a similar analysis in Piauí for the 2000-2010 period. In Pernambuco, researchers found a high number of admissions due to abortion, with an estimated 621,022 unsafe abortions and a UA/LB ration of 36.1/100 live births 19 .…”

Section: Tablementioning

confidence: 99%

“…The other regions had an increase in the number of unsafe abortions, with two regions more than doubling the number of cases. The Piauí study identified 55,678 hospitalizations due to complications from abortion in the analyzed period, with a reduction of the UA/LB ratio in the state, from 17.6/100 to 13.5/100, with a statistically significant annual decrease of 2.2% 20 .…”

Section: Tablementioning

confidence: 99%

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Aborto inseguro no Brasil: revisão sistemática da produção científica, 2008-2018

et al. 2020

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O objetivo deste estudo é atualizar o conhecimento sobre o aborto inseguro no país. Foi realizada uma revisão sistemática com busca e seleção de estudos via MEDLINE e LILACS, sem restrição de idiomas, no período 2008 a 2018, com avaliação da qualidade dos artigos por meio dos instrumentos elaborados pelo Instituto Joanna Briggs. Foram avaliados 50 artigos. A prevalência de aborto induzido no Brasil foi estimada por método direto em 15% no ano de 2010 e 13% no ano de 2016. Prevalências mais elevadas foram observadas em populações socialmente mais vulneráveis. A razão de aborto induzido por 1.000 mulheres em idade fértil reduziu no período 1995-2013, sendo de 16 por 1.000 em 2013. Metade das mulheres referiu a utilização de medicamentos para a interrupção da gestação e o número de internações por complicações do aborto, principalmente complicações graves, reduziu no período 1992-2009. A morbimortalidade materna por aborto apresentou frequência reduzida, mas alcançou valores elevados em contextos específicos. Há um provável sub-registro de óbitos maternos por aborto. Transtornos mentais comuns na gestação e depressão pós-parto foram mais frequentes em mulheres que tentaram induzir um aborto sem sucesso. Os resultados encontrados indicam que o aborto é usado com frequência no Brasil, principalmente nas regiões menos desenvolvidas e por mulheres socialmente mais vulneráveis. O acesso a métodos mais seguros provavelmente contribuiu para a redução de internações por complicações e para a redução da morbimortalidade por aborto. Entretanto, metade das mulheres ainda recorre a outros métodos e o número de internações por complicações do aborto é ainda elevado.

show abstract

Section: Cad Saúde Pública 2020; 36 Sup 1:e00190418supporting

confidence: 88%

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Section: Tablementioning

confidence: 99%

Section: Tablementioning

confidence: 99%

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Aborto inseguro no Brasil: revisão sistemática da produção científica, 2008-2018

et al. 2020

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Aborto inseguro no Estado do Rio de Janeiro, Brasil: magnitude e evolução de 2008 a 2017

et al. 2021

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Resumo: Dados sobre aborto inseguro são escassos e estimativas baseadas em internações apontaram decréscimo nos últimos anos. O objetivo foi analisar a evolução temporal de aborto inseguro no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, de 2008 a 2017. Utilizamos dados secundários de internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) por complicações de aborto, para mulheres em idade fértil de 15-44 anos. Aplicamos estimativa indireta com fator de correção baseado em dados nacionais e do estado. Calculamos: taxa de abortos inseguros por mulheres em idade fértil (TAI-MIF), razão de abortos inseguros por nascidos vivos (RAI-NV), segundo faixa etária. Adicionalmente, calculamos novos indicadores: taxa de aborto espontâneo (TAE) e não especificado (TANE) por mulheres em idade fértil; razão de aborto espontâneo (RAE) e não especificado (RANE) por nascidos vivos, independentemente da idade. A tendência temporal foi por regressão Joinpoint, calculando a mudança percentual anual (MPA) e intervalo de 95% de confiança (IC95%). As mulheres que mais induziram aborto têm de 20-24 anos: TAI de 8 por mil. Gestações terminaram em aborto inseguro mais frequentemente na faixa de 40-44 anos: RAI entre 16 e 20 por 100 nascidos vivos. As adolescentes tiveram redução da TAI entre 2015 e 2017 (MPA = -10; IC95%: -18,2; -1,1), e houve aumento para aquelas de 40-44 anos, entre 2008 e 2017(MPA = 2,2; IC95%: 0,5; 4,0). Para outras faixas e para o indicador RAI-NV houve estabilidade. A TAE (MPA = -3,5; IC95%: -5,9; -1,0), e a RAE (MPA = -3,8; IC95%: -6,3; -1,2) reduziram enquanto a TANE (MPA = 6,6; IC95%: 1,7; 11,8) e a RANE (MPA = 6,4; IC95%: 1,6; 11,3) aumentaram no período. O aborto inseguro no Estado do Rio de Janeiro mostrou magnitude e evolução temporal diferenciadas segundo faixas etárias e código da CID-10.

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Saúde Do Adolescente: Ações De Promoção Da Saúde Desenvolvidas Por Enfermeiros Na Atenção Primária

Xavier¹,

Lima²,

Costa³

et al. 2019

O Conhecimento Na Competência Da Teoria E Da Prática Em Enfermagem

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Estimativas e tendências de aborto provocado no Piauí: um estudo ecológico no período de 2000-2010

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Aborto inseguro no Brasil: revisão sistemática da produção científica, 2008-2018

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