Faz diferença como a gente pensa: aspectos da resistência forjada no entrecruzar cosmológico das tradições afroameríndias em Campina Grande, Paraíba

Abstract

As provocações descoloniais enfatizam a necessidade de procurarmos em tradições cosmológicas não homogeneizadas pela colonialidade ocidental, alternativas epistêmicas, políticas e éticas. No trabalho há reflexões tecidas a partir de investigações sobre a acomodação de marcadores da diferença nos espaços articulados por tradições afro-ameríndias em Campina Grande, PB. Argumentamos que o acesso aos sistemas epistemológicos articulados por essas tradições comportam técnicas ricas em reconfigurações da subjetivação que adensam a resistência aos efeitos articulados da sexualização e racialização de corpos e espaços.