Flow cytometric analysis of human bone marrow. II. Normal B lymphocyte development

Abstract

A panel of B lymphoid-reactive monoclonal antibodies was used to analyze the phenotypic changes that accompany B lymphocyte development in normal human bone marrow. The B lymphoid cells were identified using light scattering and the expression of CD19 on a flow cytometer. Quantitative three-color immunofluorescence was then used to correlate other cell surface antigens on these cells identified as B lymphoid in normal marrow. CD10 and CD20 identified almost exclusive populations and provided a convenient means of discriminating between the less and more mature B lineage cells. The CD10+ cells could be further subdivided using CD34. The population of CD19+, CD10+, CD34+ cells comprised only 0.6% of marrow cells, but these contained the majority of terminal deoxynucleotidyl transferase (TdT+) cells. In the assessment of class II antigens, HLA-DR was expressed on all B lineage cells whereas HLA-DP preceded HLA-DQ in appearance during the developmental process. Among the later antigens expressed on B lineage cells, cell surface IgM, CD20, and HLA-DQ were expressed at essentially the same time. Cell surface CD10 was lost at the time when CD21 and CD22 were acquired on the cell surface. These data illustrate that multiparameter flow cytometry can be used to define a continuous progression of stages of B lymphocyte development based on cell surface antigen expression even though these cells represent a minor fraction of normal marrow cells.

Determinação de valores de referência de células hematopoiéticas em medula óssea normal por citometria de fluxo: análise em 10 cores

“…(18,20) A compreensão da heterogeneidade fenotípica de precursores hematopoiéticos através da diferença dos níveis de expressão de proteínas pelas células vem permitindo descobertas importantes durante o processo de maturação celular. (3,7,(18)(19)(20)23) A análise de CFM em células hematopoiéticas normais contribui para destacar a rígida regulação dos níveis de expressão de proteínas a que as células individuais são submetidas durante sua maturação. (3,4,7,15,20) A CFM é uma tecnologia que permite a análise simultânea e quantitativa de várias características de centenas a milhões de células individuais em suspensão à medida que passam por um ou vários lasers em uma solução tamponada à base de sal, em um tempo relativamente curto.…”

“…(33) A presença de linfócitos B na MO normalmente consiste em uma mistura de linfócitos B em maturação, linfócitos B maduros e "Naive" e um pequeno número de células plasmocitárias. (16,18,19,25) Os linfócitos B iniciais apresentam expressão antigênica de CD45 (negativa a fraca expressão) e passam a expressar CD10 e CD19, mantendo a expressão de HLA-DR. (16,18,19,25) Na tabela 5 podemos observar as principais expressões antigênicas presentes nesta linhagem. (33) Carrion C, Guérin E, Gachard N, le Guyader A, Giraut S, Feuillard J.…”

“…(4,5) Na prática clínica e de acordo com os critérios e classificação de neoplasias hematológicas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a utilização de anticorpos monoclonais tem sido muito útil para classificar tecidos e tumores de acordo com sua expressão antigênica que reflete a gênese tecidual ou celular. (4,7,(17)(18)(19)(20) Os anticorpos monoclonais são obtidos através de células cultivadas em laboratório, sendo úteis no diagnóstico laboratorial, devido a sua especificidade para seus alvos pretendidos, sendo útil até em imunoterapias, onde são utilizados como agentes terapêuticos contra as células cancerígenas no corpo humano. (17) A introdução de anticorpos monoclonais nos estudos de MO confirmaram uma grande heterogeneidade de precursores hematopoiéticos e linhagens celulares em diferentes estágios maturativos, demostrando que alterações morfológicas coexistem com os padrões anormais de expressão imunofenotípica associados à diferenciação celular.…”

“…(15,20) Até o momento, existem poucos estudos que avaliam valores de referência em MO sabidamente normal de células hematopoéticas por metodologia de 10 cores em CFM e com quantificação absoluta através da utilização de beads de quantificação. (3)(4)(5)14,15,19) A maioria dos estudos que avaliam valores de referência de MO normal utilizam material de MO da rotina diagnóstica, ou seja, amostras sem alterações imunofenotípicas evidentes, mas com investigação clínica de doenças oncohematológicas. (3,9,15,19) Ainda é discutida a necessidade de novos estudos em MO de indivíduos saudáveis.…”

“…(3)(4)(5)14,15,19) A maioria dos estudos que avaliam valores de referência de MO normal utilizam material de MO da rotina diagnóstica, ou seja, amostras sem alterações imunofenotípicas evidentes, mas com investigação clínica de doenças oncohematológicas. (3,9,15,19) Ainda é discutida a necessidade de novos estudos em MO de indivíduos saudáveis. Por este motivo, a proposta deste estudo foi avaliar e quantificar populações de células hematopoiéticas por CFM em amostras de MO provenientes de indivíduos sem hipótese diagnóstica de doenças oncohematológicas, com o objetivo de fornecer uma base de referência para os estudos relacionados à MO em humanos e que através da definição da variação normal do número de células presentes na MO e expressão de marcadores antigênicos específicos, é possível elaborar um padrão de referência para ser utilizado como termo de comparação para o diagnóstico diferencial de neoplasias hematológicas.…”