Função-Objetivo Da Firma E Responsabilidade Social Corporativa: Perspectivas Por Meio Da Teoria Dos Stakeholders E Teoria Baseada Em Recursos

Abstract

O presente estudo objetivou discutir a Função-Objetivo da Firma e a Responsabilidade Social Corporativa sob perspectivas da Teoria dos Stakeholders e Visão Baseada em Recursos-RBV por meio de um ensaio teórico. A Função-Objetivo da Firma conceitua a firma mediante a maximização do lucro, enquanto a Teoria dos Stakeholders foca nas partes interessadas que influenciam a empresa e são influenciadas por ela. A Responsabilidade Social Corporativa realça a importância do papel social da empresa para a comunidade, e a Visão Baseada em Recursos compreende de que forma as organizações gerenciam recursos para alcançar vantagem competitiva. Conclui-se que as organizações possuem, na Função-Objetivo da Firma, desempenho e objetivos definidos, recebendo influência da Responsabilidade Social Corporativa por meio dos fatores internos e externos com os quais se conectam. Considera os elementos que refletem no seu desenvolvimento e nos stakeholders por meio da adoção de recursos úteis para permanecerem atuantes no ambiente competitivo e agirem socialmente.

Empresas com transparência na divulgação dos relatórios contábeis apresentam melhores desempenhos, econômico-financeiro e de sustentabilidade?

“…A GC, orientada pela transparência em que as entidades são administradas e supervisionadas, estabelece-se pela relação entre acionista, conselho de administração, diretoria, órgãos de scalização e controle e demais partes interessadas na empresa com vista a promover práticas e alinhar interesses, viabilizando a maximização do valor econômico e a RSC (IBGC, 2015;Pigé, 2002;Silveira et al, 2005). O sistema de GC está estruturado em conformidade com quatro princípios básicos: transparência, equidade, prestação de contas e RSC.…”

“…Essa teoria está relacionada com o comportamento organizacional da entidade, cabendo aos administradores formular e implementar processos e atividades alinhados com os interesses dos stakeholders com vista a mantê-los interessados na entidade, inclusive em longo prazo. Logo, conforme essa teoria, os gestores deverão considerar, além dos interesses do proprietário/acionistas, os interesses das demais partes, as quais legitimam a existência da organização (Barakat et al, 2016;Silveira et al, 2005).…”