Hanseníase: educação em saúde frente ao preconceito e estigmas sociais

Abstract

<jats:p>The main objective of this article is to report the experience of nursing students in a health education action on leprosy, with the elderly, in a Municipal Health Unit. The methodology consisted of a qualitative study with a descriptive approach of the type of experience report, having as a basic instrument of elaboration of the research the Arch of Maguerez, which is composed of five stages, namely: a) Observation of Reality; b) Survey of Key Points; (c) theorization; d) Solution Hypotheses; e) Return to Reality. The result was through health education, solving numerous doubts that users had about leprosy, contributing to the promotion and prevention of the population's health, enabling the execution of preventive practices and adherence to treatment. We believe that this study can contribute to other research focused on this approach and serve as an incentive for more health actions on this disease, based on coping with prejudices, taboos and social stigmas, thus fulfilling itself effectively and responsibly.</jats:p>

Percepção dos pacientes sobre a busca pelo diagnóstico da hanseníase e o atendimento nas Redes de Atenção à Saúde

“…Observa-se que o paciente com hanseníase, ao ter a confirmação do diagnóstico, enfrenta impactos emocionais, sociais e financeiros, além de sofrer com o preconceito e a discriminação dos demais em relação à doença, o que acarreta ainda mais desconhecimento sobre as formas de contágio, devido à vergonha, ao medo de exposição e de represálias que podem sofrer daqueles com quem convivem e acabam se retraindo, o que dificulta a adesão e a continuidade do tratamento 17,19 .…”

Análise da Busca Ativa em Exames de Contato de Casos de Hanseníase no Município de Almenara-MG entre 2017-2021

“…A Hanseníase é uma doença milenar, infectocontagiosa, de caráter crônico-sistêmica, e tem como agente etiológico o Mycobacterium leprae, afetando principalmente a pele e os nervos, e pode em quadros mais graves acometer outros órgãos como olhos, testículos, linfonodos e fígado (NASCIMENTO et al, 2020). Possui alto poder de infectividade e baixa patogenicidade, podendo ser transmitida por meio de gotículas e aerossóis (FARIAS et al, 2020).…”

O impacto dos estigmas sociais e das vulnerabilidades em saúde na vida das pessoas com hanseníase

“…Até os tempos atuais, é comum que os doentes escondam sua condição, evitando a adesão ao tratamento e consequentemente a erradicação da doença. Diante disso, o Ministério da Saúde, por interface da Portaria n º 65/Bsb, de 14 de maio de 1976, extinguiu o uso do termo lepra, bem como o de seus derivados, e instituiu a utilização do termo hanseníase em todo território nacional (Silva & Paz, 2010;Farias et al, 2020).…”