A informação e a educação antidopagem (EAD) são direitos dos atletas e a proximidade destes com as confederações desportivas brasileiras (CB) pode potencializar o combate ao doping. Objetivos: analisar as informações sobre EAD promovidas pelas CB em seus websites e mídias sociais (WMS) e verificar se há relação entre estes dados, a quantidade de pessoal sancionado e a possibilidade de medalhas nos últimos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de verão e inverno (JOP) (Tokyo, 2020 e Beijing, 2022). Foram realizadas buscas nos WMS das CB sobre antidopagem nos últimos 180 dias; nos websites da WADA, da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem e das Federações Internacionais para quantificar os atletas e pessoal de apoio sancionado; além do levantamento dos resultados dos últimos JOP. Resultados: as CB realizam poucas ações de EAD em seus WMS, das 41 entidades analisadas, 34 (82.9%) não possuíam o Código Brasileiro Antidopagem para acesso em seus sítios eletrônicos; e 21 (51.2%) não realizaram nenhuma postagem sobre o assunto durante os seis meses de monitoramento. Não ficou evidenciada a correlação entre a EAD disponibilizada e a quantidade de pessoal sancionado, ou a possibilidade de medalha. No Brasil, a EAD necessita realizar avanços, devendo as CB realizar mais ações nesta área para os atletas.
Palavras-chave: Dopagem; Ambiente Virtual; Atleta; Esporte