Hepatitis E virus: Molecular virology, clinical features, diagnosis, transmission, epidemiology, and prevention

Abstract

Hepatitis E virus (HEV), the sole member of the genus Hepevirus in the family of Hepeviridae, is the major cause of several outbreaks of waterborne hepatitis in tropical and subtropical countries and of sporadic cases of viral hepatitis in endemic and industrialized countries. Transmission of HEV occurs predominantly by the fecal-oral route although parenteral and perinatal routes have been implicated. The overall death rate among young adults and pregnant women is 0.5-3% and 15-20%, respectively. HEV is a small non-enveloped particle that consists of a polyadenylated single-strand RNA molecule containing three discontinuous and partially overlapping open reading frames. There are four major genotypes of HEV and a single serotype. At present, there are approximately 1,600 sequences of HEV that are already available at INSDC of both human and animal isolates. Diagnostic and molecular assays have been described for the accurate differentiation of ongoing from remote infection of HEV. Identification and characterization of swine HEV in the United States, Japan, and many other countries and their close relationship to locally characterized human HEV found in the same geographic areas prove that HEV is indeed a zoonotic virus and that domestic swine, wild deer, and boars are reservoirs of HEV in nature. A cell culture system for the propagation of the virus has been described, and a very successful phase 2 vaccine trial has been completed. This review summarizes the current knowledge on the molecular biology, clinical features, transmission, diagnosis, epidemiology, and prevention of HEV.

Low prevalence of hepatitis E infection among pregnant women in Madrid, Spain

“…Acute infection by HEV generally causes mild and self-limiting hepatitis but it can also result severe clinical fulminant hepatic failure in pregnant women and is associated with very high mortality particularly during the third trimester in endemic areas (Mushahwar, 2008).…”

Histórico das hepatites virais

“…Na década de cinquenta, sabia-se da existência de outra forma de hepatite não-A e não-B, de transmissão essencialmente entérica, sendo incriminada a veiculação hídrica (fornecimento de água com esgoto) como forma de transmissão. As características epidemiológicas e clinicas desta forma de hepatite de transmissão entérica diferenciavam-se da outra forma de hepatite não-A e não-B, também de transmissão primordialmente entérica, denominada posteriormente de hepatite A 65 . Tais diferenças epidemiológicas e clínicas desta forma de hepatite foram observadas durante os estudos do grande surto de hepatite aguda na Somália, África em 1988 65 .…”

“…As características epidemiológicas e clinicas desta forma de hepatite de transmissão entérica diferenciavam-se da outra forma de hepatite não-A e não-B, também de transmissão primordialmente entérica, denominada posteriormente de hepatite A 65 . Tais diferenças epidemiológicas e clínicas desta forma de hepatite foram observadas durante os estudos do grande surto de hepatite aguda na Somália, África em 1988 65 . Nesse surto epidêmico, 11.413 indivíduos desenvolveram hepatite aguda, com um total de 146 óbitos, alta letalidade em mulheres gestantes (13,8%), maior incidência entre adultos jovens e pacientes pertencentes ao sexo feminino 65 .…”

“…Tais diferenças epidemiológicas e clínicas desta forma de hepatite foram observadas durante os estudos do grande surto de hepatite aguda na Somália, África em 1988 65 . Nesse surto epidêmico, 11.413 indivíduos desenvolveram hepatite aguda, com um total de 146 óbitos, alta letalidade em mulheres gestantes (13,8%), maior incidência entre adultos jovens e pacientes pertencentes ao sexo feminino 65 . Grande parte da população acometida residia em pequenas vilas supridas com água de rio 65 .…”

“…Nesse surto epidêmico, 11.413 indivíduos desenvolveram hepatite aguda, com um total de 146 óbitos, alta letalidade em mulheres gestantes (13,8%), maior incidência entre adultos jovens e pacientes pertencentes ao sexo feminino 65 . Grande parte da população acometida residia em pequenas vilas supridas com água de rio 65 . Dados referentes a este surto epidêmico foram publicados cinco anos após o surto, e o VHE foi incriminado como o seu principal agente responsável 65 .…”