Introdução: O trabalho docente é imprescindível para sociedade, mas de alta exigência e baixa valorização o que pode interferir na saúde de docentes. Objetivo: avaliar a influência do trabalho docente no estilo, qualidade de vida (QV), e nível de atividade física (AF) de professores. Métodos: Estudo transversal avaliou docentes do ensino fundamental de escolas públicas. Foram utilizados instrumentos autopreenchidos pelos participantes sobre o perfil profissional, massa corporal, estatura autorreferidos, e calculado o índice de massa corpórea (IMC), para o perfil do estilo de vida individual (PEVI) utilizou-se Pentáculo do Bem-estar, a QV foi avaliada pelo Questionário de Qualidade de Vida - SF-36, e o nível de AF pelo International Physical Activity Questionnaire – IPAQ. Resultados: Participaram 93 docentes do sexo feminino com idade média de (43,5 ±7,8) anos, IMC (26,9 ± 4,8), com carga horária semanal de (40,4 ± 13,4) horas e tempo de serviço de (16,5 ± 7,9) anos. Sobre PEVI, a nutrição (1,57 ± 0,8), AF (0,94 ± 0,9), e controle do estresse (1,68 ± 0,9. Em relação a QV estão próximas aos valores mínimos de referência. 73,2% das docentes foram classificadas pelo IPAQ como irregularmente ativas ou sedentárias. Não foram encontrados correlação entre as variáveis. Foi observado associação p(0,01) entre AF, tempo de docência e PEVI. Conclusão: Foi possível concluir que embora as professoras tenham sido consideradas com boa QV, a maioria foi classificada com sobrepeso, estilo de vida abaixo do nível saudável e insuficientemente ativas. Estratégias institucionais devem ser implantadas para prevenção do adoecimento docente.