Humanização do cuidado através do ensino de Shantala na graduação: relato de experiência

Abstract

A técnica de massagem para bebês, conhecida como Massagem Shantala, foi resgatada por Frédérick Leboyer, um obstetra francês, e tem raízes nas tradições culturais orientais da Índia. Essa prática envolve movimentos suaves e rítmicos aplicados pelo cuidador nas diversas partes do corpo do bebê, utilizando óleo para facilitar os movimentos. Os benefícios incluem o fortalecimento do vínculo entre pais (ou cuidadores) e bebês, relaxamento da criança, redução do estresse, alívio de cólicas, estímulo ao desenvolvimento motor e sensorial, melhoria da qualidade do sono e auxílio no sistema digestivo. Esse relato de experiência explora cinco alunas do Projeto de Extensão de Neonatologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, as quais participaram de um curso teórico e prático sobre a Massagem Shantala, onde foi destacada a importância do toque no desenvolvimento do recém-nascido. A parte prática envolveu o uso de bonecos para simular a técnica, a fim de gerar uma maior confiança. Conclui-se, portanto, que a implementação do ensino dessa massagem no currículo acadêmico pode beneficiar os estudantes ao ampliar o conhecimento sobre técnicas terapêuticas e ao desenvolver habilidades práticas de cuidado, além da possibilidade de uma maior difusão dessa técnica para as famílias.