RESUMO:Neste artigo examino a possibilidade de agência no domínio epistêmico -a visão compartilhada por muitos filósofos de que possamos ser ativos, ao invés de passivos, em relação às nossas crenças e manifestações de conhecimento. Concluo que a noção de agência epistêmica é plausível apenas em sentido indireto, referindose as diferentes ações que realizamos com intuito de melhorar nossos compromissos epistêmicos. Trata-se de um tipo de agência prática, como qualquer agência, mas que não nos autoriza a pensar que possamos estar agindo de alguma maneira quando cremos ou conhecemos. Palavras-chave: Agência; Racionalidade Epistêmica; Racionalidade Prática; Conhecimento.
ABSTRACT:In this paper, I examine the possibility of agency in the epistemic domain -the view shared by many philosophers that we can be active, rather than passive, in relation to our beliefs and knowledge. I conclude that the notion of epistemic agency is plausible only in an indirect sense, referring to the different actions we take to improve our epistemic commitments. It is a kind of practical agency, like any agency, which does not allow us to think that we can be acting in any way when we believe or know.