Treinamentos sistemáticos e competições são gatilhos fisiológicos para o desencadeamento da fadigabilidade. Portanto, o objetivo desta pesquisa é explorar a influência dos diferentes tipos de fadiga nas respostas fisiológicas, perceptivas e no desempenho atlético em jogadores de basquetebol através de uma revisão de literatura. A consulta em quatro bases eletrônicas (Science Direct, PubMed, Google Scholar, and Scielo) permitiu-nos eleger 36 artigos científicos primários para discussão acerca da fadigabilidade em conjunto com 50 referências secundárias suplementares. Fadiga é um fenômeno multifacetado que se expressa regularmente nas sessões de treinamento e jogos. Quanto à tipificação, é classificada em periférica (neuromuscular e metabólica), central e mental. Todavia, alguns estudos investigaram a fadiga de forma agrupada, a saber: neuromuscular e metabólica, neuromuscular e central e, neuromuscular com mental. Boa parte dos procedimentos de indução da fadiga eram agudos e com características funcionais, respeitando a validade ecológica. Os resultados preferiram enfatizar análises em cima de variáveis objetivas em detrimento as subjetivas. Sofreram influência da fadiga aspectos fisiológicos (concentração de biomarcadores, intensidade do esforço), perceptuais (autopercepção do esforço, avaliação da ansiedade e estresse) e de desempenho (avaliações cinemáticas, habilidades específicas, respostas eletromiográficas, testes de rendimento atlético), denotando efeitos de queda, elevação ou neutralidade. Contudo, torna-se difícil estabelecer correlações interpretativas mais aprofundadas destes resultados, devido à dissimilaridade existente entre procedimentos de indução, tipos de fadiga analisadas e, categorias competitivas. Enfim, monitoramento da fadigabilidade atrelado a estratégias recuperativas compatíveis consegue otimizar a aptidão física, reduzir o estresse fisiológico e cognitivo, minimizando a incidência lesional.