Influência da presença de metástase no perfil de mortalidade de pacientes oncológicos

Abstract

Objetivo: Identificar as principais causas de óbitos em pacientes oncológicos, conhecer os tumores mais incidentes, a influência das metástases no perfil e ainda a média de tempo de diagnóstico da doença até o óbito. Métodos: Foram analisados os prontuários de todos os pacientes oncológicos que foram a óbito no ano de 2014 em Hospital do Norte do Estado do Rio Grande do Sul. Resultados: A amostra foi composta de 244 pacientes, com predominância no sexo masculino (n=133; 54,5%) e maioria dos óbitos com idade entre 70 – 79 anos (n=84; 34,4%) sem doença metastática, já na presença de metástase essa idade cai entre 50 – 59 anos com sobrevida de menos de 6 meses de vida. As neoplasias mais frequentes foram de pulmão, mama e estômago. A causa morte mais prevalente foi evolução da neoplasia (n=70; 30,3%). Mais da metade dos pacientes estudados apresentavam alguma comorbidade associada, sendo que 32,4% (n=79) detinham mais de duas comorbidades, dentre as mais encontradas cita-se a hipertensão arterial (n=93), a diabete tipo 2 (n=41) e cardiopatias (n=17). Conclusão: Cada vez mais percebe-se a necessidade de prevenir o câncer e quando isso não for possível, que seja diagnosticado precocemente, evitando assim doenças mais avançadas e metastáticas, dando ao paciente sobrevida e qualidade de vida.

A Influência Da Fé No Tratamento De Pacientes Oncológicos

“…A metástase é um processo complexo no qual as células cancerosas de um tumor disseminam-se para o corpo, formando tumores satélites, distantes do tumor original. Este fator, por si só, já representa um agravante para a piora do quadro clínico do paciente e para a utilização de medicamentos mais avançados contra o tumor, o que aumenta consideravelmente a mortalidade associada à doença (Fabiani et al, 2019).…”

Óbito e COVID-19: coorte retrospectiva em hospital de referência em oncologia no Rio de Janeiro

“…Outro estudo citado demonstrou que a maioria dos indivíduos que se situou nos escores 0 e 1, não possuíam alteração funcional importante(Isoton et al,2020).Logo nota-se que pacientes com escores maiores que 2 possuem alterações funcionais importantes que, no contexto da COVID-19 podem contribuir para piora do estado clínico geral, corroborando os achados deste estudo.O óbito nos pacientes deste estudo também teve relação com a presença de metástase, independentemente da localização. Quanto a isto, sabe-se que para proporcionar um prognóstico favorável no câncer, preconiza-se ao máximo evitar esse processo, que ocorre quando as células cancerosas de um tumor se espalham para diferentes partes do corpo, formando tumores satélites, distantes do tumor original(Fabiani, L., Quadros, M. N., Eichelberger, M. A., Bocchese, A., Santiago, P., & Silva, J. A. C.,2019).…”

“…Observa-se que esta ocorrência por si só, é um agravante para a piora do quadro clínico e para a decisão por terapêutica mais avançada contra o tumor, aumentando consideravelmente a mortalidade relacionada ao câncer. Associado outras situações clínicas a essa condição, como infecções ou internações, a presença de metástase apresenta indícios relevantes, de que é determinante na mortalidade dos pacientes(Fabiani et al, 2019), fato corroborado pelo resultado do estudo em tela.Quanto aos eventos tromboembólicos, os achados desta pesquisa corroboram a literatura, na qual se observa que os pacientes oncológicos têm risco substancialmente mais elevado para episódios novos e recorrentes de TVP, quando comparados a doentes sem câncer(Sangoi, K. C. M., & Borchartt, D. B., 2019). A TVP foi o evento que prevaleceu na população estudada, e segundo a literatura, as taxas de mortalidade por trombose venosa profunda atribuídas às causas idiopáticas são mais baixas do que as observadas entre os pacientes com câncer.…”