A fixação biológica de nitrogênio substitui, ao menos em parte, a adubação nitrogenada e reduz os custos de produção. Normalmente, as sementes são inoculadas com bactérias, mas existe tecnologia para aplicar inoculantes também no sulco de semeadura, o que permite ampliar as possibilidades de inoculação. Neste trabalho, avaliou-se a inoculação de diferentes bactérias, aplicadas de forma isolada ou conjunta, via sulco ou semente sobre as características agronômicas e sobre a extração de N da soja, em área com histórico de produção da cultura. O experimento foi em delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 2x3+2: aplicação na semente ou no sulco; somente de Bradyrhizobium, somente de Azospirillum brasilense e coinoculação Bradyrhizobium + Azospirillum brasilense; mais duas testemunhas (sem inoculação). Com a inoculação via semente, as menores alturas de inserção da primeira vagem foram verificadas com Bradyrhizobium e com a coinoculação, no sulco a testemunha apresentou o maior resultado. A coinoculação na semente apresentou a maior quantidade de vagens por planta, quando a aplicação foi no sulco a inoculação com Bradyrhizobium e a coinoculação se sobressaíram. A maior quantidade de grãos por vagem foi obtida com a inoculação com Bradyrhizobium e com a coinoculação na semente, no sulco não foram verificadas diferenças. A maior massa de mil grãos e produtividade foram obtidas com a inoculação com Bradyrhizobium e com a coinoculação independente da forma de aplicação. O tratamento com Bradyrhizobium e a coinoculação extraíram mais nitrogênio na aplicação via semente, para o sulco o melhor resultado foi com a coinoculação.