Interações Entre Modos Semióticos E a Construçãode Significados Em Aulas De Ensino Superior

Mortimer, Eduardo Fleury; Quadros, Ana Luiza de; Silva, Ana Carolina Araújo da; Sá, Eliane Ferreira de; Moro, Luciana; Silva, Penha Souza; Martins, Reane Fonseca; Pereira, Renata Reis

doi:10.1590/1983-21172014160306

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“…Afirmam que essas características foram construídas pelo contramodelo de professores que o investigado teve durante sua graduação. Mortimer et al (2014) investigaram as aulas de duas professoras de Química do Ensino Superior, principalmente no que concerne ao uso de diferentes modos semióticos em suas aulas e em como os professores interagiam os diferentes modos. Os dados encontrados os permitiram afirmar que o uso e a interação de diversos modos engajam os estudantes nas aulas e colaboram na construção de significados para o que é ensinado.…”

Section: Revisão Bibliográficaunclassified

Formadores De Professores: Análise De Estratégia Que Os Tornam Bem Sucedidos Junto Aos Estudantes

Quadros

Mortimer

2016

IENCI

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ResumoApenas nas últimas décadas a atuação dos formadores de professores, que cursaram programas de pós-graduação em campo específico do saber, tem recebido atenção, em termos de pesquisa. Com o objetivo principal de analisar as estratégias usadas por professores de Ensino Superior que atuam na formação de professores, selecionamos quatro professores de Química, bem aceitos pelos estudantes, sendo dois que classificam as próprias aulas como mais interativas e dois como menos interativas. Para isso, gravamos em vídeo e analisamos um conjunto de aulas de cada um deles, primeiro em análise mais panorâmica e depois fazendo a microanálise. Posteriormente compartilhamos essas análises com os sujeitos investigados, para investigar como construíram essas estratégias. Observamos características comuns entre eles durante a análise panorâmica. Na microanálise, identificamos estratégias diferenciadas entre o grupo de professores cujas aulas são interativas e o daqueles cujas aulas são menos interativas. Essas estratégias foram construídas usando os professores que tiveram como modelo (para os menos interativos) ou como contramodelo (para os mais interativos).Palavras-chave: formação de professores; Ensino Superior; estratégias de ensino. AbstractOnly in the last decades has the performance of teacher trainers who did graduate studies in specific areas of knowledge been object of investigation. With the main goal of analyzing strategies used by higher education professors who work in teacher training, we selected four Chemistry professors who are well accepted by the students, two who classified their own classes as more interactive and the other two, as less interactive. We video recorded a set of classes by each professor and submitted them first to a broad analysis and then to a microanalysis. We later shared the analysis results with the participants to be able to further investigate how they had constructed their strategies. We observed that they presented characteristics common in the broad analysis. The microanalysis revealed differentiated teaching strategies in the more interactive classes and in the less interactive classes. The strategies had been constructed based on the teaching models that the professors had had (less interactive) or on their counter-model (more interactive).Keywords: teacher training; higher education; teaching strategies. INTRODUÇÃOEnsinar ciência significa inserir o estudante em uma nova forma de pensar e explicar os fatos e fenômenos do mundo. Esse processo envolve, no plano social, a introdução de conceitos e de símbolos próprios da comunidade científica que o auxiliem a entrar nessa nova cultura. O professor, promotor da mediação entre o mundo cotidiano e o mundo da ciência, tem um papel fundamental na construção de significados em sala de aula e na formação dos sujeitos que lá estão.

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Formadores De Professores: Análise De Estratégia Que Os Tornam Bem Sucedidos Junto Aos Estudantes

Quadros

Mortimer

2016

IENCI

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“…ensino como ferramenta cultural do professor para agir em sala de aula. Essa ação em sala de aula busca atingir propósitos específicos delimitados pelo docente, e ao final do processo, As pesquisas sob essa perspectiva, portanto, consideram que a comunicação para a produção de significados não ocorre apenas por meio das linguagens falada e/ou escrita, mas pela associação de diversos modos semióticos (JEWITT et al, 2001;PICCININI;MARTINS, 2004; VAN LEEWEN, 2005;JEWITT, 2009;JEWITT, 2013;MORTIMER et. al., 2014).…”

Section: Planejamento No Ensino De Ciênciasunclassified

“…Fonte: Silva-Neto (2016, p. 65). Os gestos referenciais dêiticos, exemplificados na Figura 6, são gestos de apontamento para o objeto de referência do discurso (KENDON, 2004;MORTIMER et. al, 2014;SILVA-NETO, 2016;AIZAWA, 2017).…”

Section: As Funções Gestuais De Kendonunclassified

“…Os gestos referenciais representacionais são classificados em três subcategorias. A primeira delas é de gestos de modelagem, que ocorrem quando parte do corpo é utilizada para modelar um fenômeno (KENDON, 2004;MORTIMER et. al, 2014;SILVA-NETO, 2016;AIZAWA, 2017 Os gestos de partição pontuam o discurso falado, separando diferentes componentes lógicos (KENDON, 2004;MORTIMER et.…”

Section: As Funções Gestuais De Kendonunclassified

“…A primeira delas é de gestos de modelagem, que ocorrem quando parte do corpo é utilizada para modelar um fenômeno (KENDON, 2004;MORTIMER et. al, 2014;SILVA-NETO, 2016;AIZAWA, 2017 Os gestos de partição pontuam o discurso falado, separando diferentes componentes lógicos (KENDON, 2004;MORTIMER et. al, 2014;SILVA-NETO, 2016 A última categoria gestual é a de gestos performáticos; esse tipo de gesto indica o tipo de discurso ou interação com o interlocutor, podendo indicar um pedido, uma oferta ou uma negação no discurso (KENDON, 2004;MORTIMER et.…”

Section: As Funções Gestuais De Kendonunclassified

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A comunicação multimodal e o planejamento de ensino na formação inicial de professores de química

Sgarbosa¹,

Giordan²

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Ao professor Marcelo Giordan, por quem tenho o privilégio de ser orientada. Muito obrigada pela dedicação e preocupação com a minha formação como pesquisadora, pelas reuniões de orientação, direcionamentos e também por toda a sensibilidade e paciência (muita paciência) durante esse processo.Ao professor Amadeu Bego, meu coorientador, por todo o tempo que dedicou à minha formação desde a graduação e por tudo que me ensinou, além do suporte ímpar que ofereceu durante o período de coleta de dados. À professora Ana Luiza de Quadros e ao professor Reginaldo Meloni, pelas contribuições no exame de qualificação. À professora Camila Silveira da Silva, por ter me motivado a seguir a área de Ensino de Química, por todos os seus ensinamentos e por ser minha inspiração. À professora Luciana Massi, por ter me apresentado questionamentos que levaram a ampliar minha visão da pesquisa em Educação em Ciências. À minha mãe, Zenaide, e ao meu pai, Edson, por todo o cuidado e carinho ao longo dos anos, sempre me apoiando e incentivando para que me dedicasse aos estudos.Às minhas irmãs, Érika e Simone, à minha sobrinha Karen e ao meu cunhado-irmão Willian, por todo o suporte e inspiração.Ao meu avô, Edson, pelo carinho, incentivo e por sempre acreditar que eu seria capaz.Ao Thiago, por todos os anos que compartilhamos, por seu companheirismo, apoio e presença em todos os momentos; e à nova família que ganhei, Eliara, Luís Henrique, João e Luciene, por me acolherem.Aos membros do LAPEQ, Adriana, Alexandre A., Alexandre O., Arcenira, Felipe, Gabriel, Nicole e Ricardo, pelas discussões nos seminários e convivência no dia-a-dia, ajudando a melhorar a pesquisa e a tornar mais leves os dias de tensão. Um obrigada especial ao Arcelino, por todo o apoio técnico e pelas conversas, e à Raquel, pela parceria e amizade em todos os momentos. Thiago e Renan, pelas discussões e apoio.Aos meus amigos do ensino médio, da graduação, da pós-graduação e da vida. Um agradecimento especial: à Maybi, por ter desbravado comigo a capital paulista quando realizei a prova do mestrado e por ter se mantido ao meu lado e me dado suporte tantas outras vezes;ao Allan, à Camila Camargo, à Gabriela Agostini, e à Gabriela Leonel, pelas sugestões, desabafos e conversas, que ajudaram a tornar a caminhada mais fácil.A todos os integrantes e colaboradores do subprojeto Pibid/Química do IQ/Ar, em especial às duas licenciandas em quem enfoquei as análises realizadas para desenvolver a pesquisa. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa de estudos. À Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, pela bolsa do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) concedida. RESUMO SGARBOSA, Évelin Carolina. A comunicação multimodal e o planejamento de ensino na formação inicial de professores de química. 2018. 239 f. Dissertação Este trabalho foi fundamentado na articulação entre a multimodalidade e o planejamento de ensino na perspectiva do Modelo Topológico de Ensino (MTE), tendo por objetivo investigar as características multimo...

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Retextualização na exposição oral acadêmica: foco no ensino superior de química

Cabral¹

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Interações Entre Modos Semióticos E a Construçãode Significados Em Aulas De Ensino Superior

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