Is Being Employed Always Better for Mental Wellbeing Than Being Unemployed? Exploring the Role of Gender and Welfare State Regimes during the Economic Crisis

Abstract

The growth of poor jobs related to economic crisis adds to its increase since the mid-1970s as a result of new forms of flexible employment. In Europe, there is no clear evidence on whether working in a poor-quality job is better for mental wellbeing than being unemployed. The objectives of this study were to compare mental wellbeing between the unemployed and those working in jobs with different quality levels and to examine gender and welfare state differences in Europe. We selected 8324 men and 7496 women from the European Social Survey, 2010. Hierarchical multiple logistic regression models were fitted, separated by sex and country group. No significant differences in mental wellbeing were shown between unemployed-non-active, unemployed-active, and those working in low-quality jobs in either sex. Only men from Conservative countries in low-quality jobs had better mental wellbeing than unemployed (non-active) men. Only having a good-quality job reduced the likelihood of poor mental wellbeing compared with being unemployed (non-active) among men in all countries (except Social-Democratic) and among women in Eastern and Southern European countries. No differences were observed among men or women in Social-Democratic countries, while strong gender differences were found in Conservative and Liberal countries. Our study indicates the need to take job quality into account, in addition to creating jobs during economic crises. The main mechanisms to explain the strong gender and welfare state differences identified could be social protection for unemployed, labor market regulations, and family models.

Crise Económica em Portugal: Evolução da Incidência de Depressão e Correlação com o Desemprego

“…9 A literatura existente sobre diferenças no impacto do desemprego na saúde mental de homens e mulheres diverge, demonstrando que outros aspetos, nomeadamente sociopolíticos, poderão explicar estas diferenças. 13 Van de Velde et al formularam a hipótese de que em países do Sul da Europa, como Portugal, a família tenha um peso importante e, como tal, se verifique uma ideologia de género mais tradicional, levando a que os sintomas depressivos das mulheres estejam mais associados a fatores familiares e os sintomas depressivos dos homens mais associados a fatores socioeconómicos, como o desemprego, apesar de tal não se ter verificado. 12 Nesse estudo, foi encontrada uma associação entre níveis de depressão e fatores socioeconómicos, tanto em mulheres como em homens, mas não com fatores familiares.…”

“…12 Outro estudo demonstrou menores níveis de bem-estar mental nos desempregados em países do Sul da Europa, caraterizados por um sistema de proteção social com lacunas no apoio aos desempregados. 13 Adicionalmente, os mesmos autores descrevem que elevadas taxas de desemprego vigentes durante uma crise económica limitam o poder negocial dos trabalhadores e dos sindicatos, aumentando o trabalho precário e aumentando a insegurança de quem está empregado, com consequente aceitação de piores condições de trabalho, as quais também poderão afetar o bem-estar mental da população empregada. 13 As taxas de desemprego parecem funcionar como um marcador do ambiente e bem-estar económico da população.…”

“…13 Adicionalmente, os mesmos autores descrevem que elevadas taxas de desemprego vigentes durante uma crise económica limitam o poder negocial dos trabalhadores e dos sindicatos, aumentando o trabalho precário e aumentando a insegurança de quem está empregado, com consequente aceitação de piores condições de trabalho, as quais também poderão afetar o bem-estar mental da população empregada. 13 As taxas de desemprego parecem funcionar como um marcador do ambiente e bem-estar económico da população. 11,14 Como limitações deste estudo importa referir que apenas permite estimar a proporção de utentes de cuidados de saúde primários que recorreram à consulta por depressão, em vez de uma estimativa da real incidência de depressão na população portuguesa.…”

Desigualdades de género relacionadas con la flexibilidad laboral

“…Tampoco se han encontrado diferencias entre hombres y mujeres en esta relación (10) . En este sentido, los países del norte de Europa, que suelen tener mejores condiciones de equidad de género que el resto de los países europeos, tienen políticas familiares que apoyan el modelo de doble proveedor, mientras que la atención a personas dependientes se basa en la prestación de servicios públi- cos, y consecuentemente, las mujeres pueden tienen una mayor participación en el mercado laboral (11) .…”

Influence of Fiscal Policies and Labor Market Characteristics on Sustainable Social Insurance Budgets—Empirical Evidence from Central and Eastern European Countries

“…Anderson and Pontusson indicated that the social security system can reduce job insecurity [4], while Sverke et al brought evidence that welfare regimes and social policies can increase employee's performance [5]. Cortès-Franch et al showed that welfare state regimes and job quality are important factors in determining the mental wellbeing of the population [6].…”