Resumo. Cidades em rápido desenvolvimento representam mais de 70% do PIB global. Este crescimento acelerado e desordenado, gera caos no setor energético, na infraestrutura e mitiga a qualidade da vida humana. Esse dinamismo da sociedade faz pensar e agir para lidar com o desequilíbrio cujo objetivo final que é a qualidade da vida humana. Neste contexto surgem novas tecnologias embarcadas com sistemas de posicionamento de precisão para georreferenciamento de áreas urbanizadas com a finalidade de mitigar problemas oriundos da acelerada e desordenada expansão urbana. Desastres naturais, agitação social e econômica representam sérias ameaças às principais cidades do mundo. A sociedade econômica é um dos impulsionadores da resiliência de desastres naturais, uma vez que estes fenômenos afetam diretamente a sociedade e a economia das cidades afetadas. A integração e utilização de tecnologias disruptivas em cidades inteligentes melhora a infraestrutura necessária para lidar com potenciais desastres. Tecnologias disruptivas como internet das coisas, processamento de imagens, inteligência artificial são ferramentas para oferecer melhoria na gestão de desastres em áreas urbanas. Há que se explorar maneiras pelas quais cidades inteligentes poderiam ser estabelecidas para aproveitar o potencial das tecnologias disruptivas e melhorar a gestão de prevenção aos desastres e o pós-desastre. Os principais questionamentos seriam: Quais são as barreiras para utilização de tecnologias disruptivas? Como os métodos existentes de gestão de desastres podem ser melhorados com a utilização de tecnologias disruptivas? Para este estudo, pretende-se coletar dados de utilização de georreferenciamento na gestão de riscos por meio do banco de dados do IBGE. Pretende-se com este trabalho, fornecer mecanismos de estudo para trabalhos acadêmicos e material de estudo para que entidades e órgãos públicos possam se apropriar destes em suas tomadas de decisões no combate a desastres.Palavras chaves: Georreferenciamento, Sistema de referência, Gestão de Riscos, Gestão de Cidades e Cidades inteligentes.