Le déficient mental et la psychanalyse

Cabassut, Jacques

doi:10.3917/chaso.cabass.2005.01

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“…Manifestant le plus souvent une apparente docilité vis-à-vis de l'enseignant, ces enfants semblent en effet fonctionner sans questions ni certitudes, comme si « le sujet s'accommodait particulièrement bien que l'autre sache à sa place » (Bardon, 2010). Malgré ses défaillances dans la verbalisation langagière, l'approche psychanalytique soutient que le sujet dit « déficient » n'en est pas moins ancré dans le monde de la parole et du désir partageant en cela la condition de tout sujet parlant (Cabassut, 2005). Dans cette perspective, quelles que soient les déterminations qui caractérisent un sujet, son rapport au savoir relève d'une position subjective.…”

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Une étude du rapport au savoir d’enfants scolarisés en IME dans le cadre d’un parcours artistique

Salles¹,

Savournin²

2015

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Enseigner en institut médico-éducatif suppose que l’enseignant prenne en compte les besoins éducatifs particuliers des élèves : dans la déficience intellectuelle, s’affirment constamment des restrictions des fonctions symboliques affectant le champ du langage et les processus d’apprentissage. Impossibilité, retrait, refus ou docilité, les manifestations caractéristiques de ces enfants vis-à-vis des situations proposées témoignent aussi de positions singulières par rapport au savoir. La mise en œuvre d’un parcours artistique et culturel dans un cadre pédagogique et didactique adapté permet d’observer et d’analyser les modalités du rapport au savoir pour deux enfants et les remaniements suscités.

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Une étude du rapport au savoir d’enfants scolarisés en IME dans le cadre d’un parcours artistique

Salles¹,

Savournin²

2015

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“…Para Cabassut (2005), essa dinâmica é bastante corriqueira no âmbito institucional. O autor observa que a ausência de fala, comum entre as pessoas com deficiência, expõe os profissionais que com elas trabalham ao efeito sem palavras do olhar.…”

Section: Aluno-objetounclassified

“…Por esse motivo, Cabassut (2005) afirma que o olhar não fala ou, na verdade, fala de forma distinta do verbo, do significante. Portanto, numa direção visivelmente reduzida e, por conseguinte, redutora.…”

Section: Aluno-objetounclassified

“…Rio de Janeiro: Imago, 2006. professor pode cumprir com a tarefa à qual está "condenado": a de "tornar o saber e a 'prática'... assim mesmo possíveis". (ASSOUN, 2012, p. 231) Para tanto, é necessário que, como propõe Cabassut (2005), reinterroguemos a dimensão do olhar, na tentativa de driblar a armadilha na qual tendemos a cair: a redução do sujeito ao visível da deficiência. Pois, é nesse esforço de olhá-lo além da imagem que reside todo o escopo subjetivante.…”

Section: Aluno-objetounclassified

“…Daí resulta uma instituição que convida o sujeito a ter um corpo instrumentalizado, sem rosto, oferecendo-lhe um embotamento como identidade (CABASSUT, 2005). Mas, seria esse um efeito vivenciado apenas pelo aluno?…”

Section: Professor-objetounclassified

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O aluno \"em inclusão\" no discurso docente

Aguiar¹

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Este trabalho tem como proposta pensar os impactos da relação professor-aluno na inclusão escolar infantil. Com esse intuito, situamos esse encontro na dinâmica, cunhada pela psicanálise, quanto ao contato com a diferença. Considerando que algo desse funcionamento se expressa na linguagem, indagamo-nos: como o educador formula discursivamente sua interlocução com o educando? Qual lugar endereça à criança nesse discurso? Tomando essas perguntas como baliza, lançamos mão da realização de rodas de conversa em seis escolas, sendo uma privada e cinco públicas. Desses encontros participaram vinte educadoras: dezenove professoras e uma coordenadora, todas da Educação Infantil. Essa escuta nos permitiu, em primeiro lugar, atentar para um efeito de estranhamento causado pela criança inadaptada ao modelo escolar. Ademais, possibilitou percebermos haver, quanto a esse impacto, predominância de discursos delineados de modos a destinar o aluno ao lugar de objeto. Há, nesse sentido, resistência à inscrição da diferença na trama de registros que compõe o campo escolar, em função da manutenção de seu caráter ideal. Como consequência disso, encontramos que o sujeito é mantido à margem das significações escolares, ficando sua inclusão e, portanto, sua educação, comprometida. Por outro lado, deparamo-nos com dizeres que sinalizam dúvidas quanto ao modelo de ensino regular, que vislumbramos como brechas para sua revisão e consequente ressignificação.

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Un sujet au-delà du handicap mental. Questions éthiques dans la clinique de la déficience mentale

Galien¹

2010

Pratiques Psychologiques

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Le déficient mental et la psychanalyse

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Une étude du rapport au savoir d’enfants scolarisés en IME dans le cadre d’un parcours artistique

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Un sujet au-delà du handicap mental. Questions éthiques dans la clinique de la déficience mentale

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