Literatura em foco:

Ávila, Aline Maria Magalhães de Oliveira; Costa, Andreia Cristina da Silva; Poppelaars, Antonius Gerardus Maria; Ferreira, Arthur Barboza; Nascimento, Camila do; Formiga, Cyrano de Belcymar Freire; Santos, Edmundo Pereira dos; Silva, Eldio Pinto da; Oliveira, Ellen dos Santos; Santos, Fabíola Regina Damasceno dos; Souza, Hernandes Bezerra de; Santos, Jéssica Caroline Pessoa dos; Oliveira, Larisse Carvalho de; Silva, Lucas Rosa da; Lima, Marcos Antonio de; Dorneles, Marcos Rogério Heck; Feitosa, Rafael Rodrigues; Covelo, Roxanne; Lima, Ruth Layane Alves de; Barbosa, Saulo da Silva; Martins, Shalatiel Bernardo; Stefaniu, Wellington

doi:10.29327/563279

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“…Um cenário semelhante pode ser observado entre os povos indígenas no Brasil. Embora ainda escassa, a literatura aponta a presença relevante de fatores de risco cardiovascular entre os indígenas brasileiros (6) . A HAS, o DM, as dislipidemias, a obesidade abdominal e o excesso de peso foram observados em estudos conduzidos com as etnias Khisedjê (7) , Aruák (8) , Guarani-Mbya (9) , Xavante (10) , Munduruku (11) , Krenak (12) , Kaingang (13) e Terena (14) , em âmbito nacional, pelos registros do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde (MS) (15) .…”

Section: Introductionunclassified

Estimativa do risco de doenças cardiovasculares entre adultos indígenas da etnia Krenak, Minas Gerais, Brasil

Chagas

Sá

Castro³

et al. 2023

Cienc Cuid Saude

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Objetivo: estimar o risco de doenças cardiovasculares em indígenas Krenak por meio do Escore de Risco Cardiovascular de Framingham. Metodologia: estudo epidemiológico transversal realizado com indígenas de 30 a 74 anos, em Terra Indígena localizada na região leste de Minas Gerais, Brasil. Os dados coletados foram: peso e altura para cálculo do IMC, aferição da pressão arterial e glicemia capilar casual, sexo, idade e tabagismo. O risco cardiovascular estimado em 10 anos foi calculado a partir do algoritmo de Escore de Framingham. Além disso, foram calculados o risco cardiovascular normal, o risco cardiovascular ótimo e a idade cardiovascular. A amostra foi caracterizada com a apresentação das frequências absolutas e relativas das variáveis que compõem o escore de risco cardiovascular de Framingham, estratificada pelo sexo. Resultados: observou-se que o risco cardiovascular em 10 anos entre os indígenas Krenak foi superior ao risco normal, bem como a idade cardiovascular foi maior que a idade cronológica, apesar da maioria da amostra ter apresentado um baixo risco cardiovascular em 10 anos, sem diferença estatística entre os sexos. Conclusão: apesar da predominância de baixo risco cardiovascular em 10 anos entre os indígenas Krenak, o resultado da idade cardiovascular superior à idade cronológica pode ocasionar morbimortalidade por doenças cardiovasculares ao longo do tempo nessa população.

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