Lithium modulates tryptophan hydroxylase 2 gene expression and serotonin release in primary cultures of serotonergic raphe neurons

Combined treatment with subchronic lithium and acute intracerebral mirtazapine microinjection into the median raphe nucleus exerted an anxiolytic-like effect synergistically

“…Moreover, although no study has examined the effect of lithium on the neuronal activity of the MRN, lithium administration for 3 days facilitates the effect of electrical stimulation of the dorsal raphe nucleus on extracellular 5-HT levels in the hippocampus (Sharp et al, 1991). Additionally, a recent report demonstrated that short-term (8 h) and long-term (14 days) treatment with lithium increases depolarization-induced 5-HT release in primary cultures of rat raphe neurons (Scheuch et al, 2010). Together with the effects of mirtazapine and lithium on the MRN serotonergic pathway and contextual fear conditioning, lithium may synergistically exert the anxiolytic-like effect with the intra-MRN mirtazapine administration by affecting the MRN serotonergic pathway.…”

Efeitos comportamentais da lesão eletrolítica da região do núcleo mediano da rafe como modelo experimental de mania no rato e no camundongo

“…Além da ação do lítio sobre os sistemas noradrenérgico e dopaminérgico, as propriedades antidepressivas do lítio somadas a dados de pesquisas (Bourin et al, 1996;Scheuch et al, 2010;Subhash et al, 1999) …”

“…Esta proposição é consistente com achados clínicos de alterações volumétricas e funcionais dos neurônios da rafe em pacientes acometidos pelo transtorno bipolar (Matthews & Harrison, 2012;Sullivan et al, 2009 Sabe-se também que o lítio exerce diversas ações bioquímicas relacionadas à liberação cálcio-dependente de noradrenalina e dopamina, ao bloqueio de síntese de fosfatidilinositol e modificação de respostas mediadas pelo sistema adenilatociclase e AMPc (Gorenstein & Scavone, 1999). Adicionalmente, propriedades antidepressivas do lítio somadas a dados de pesquisas (Bourin, Hascoet, Colombel, Redrobe, & Baker, 1996;Scheuch et al, 2010;Subhash, Vinod, & Srinivas, 1999) fornecem indícios da relevância do sistema serotoninérgico central na eficácia desta droga.…”

“…A anfetamina, no entanto, produz efeito intensificador da hiperatividade (Asin & Fibiger, 1983;Geyer, Puerto, Menkes, Segal, & Mandell, 1976). Não foi encontrado qualquer estudo que avaliasse o efeito do lítio sobre as alterações comportamentais decorrentes da inativação do MnR, apesar da conhecida ação deste fármaco sobre o sistema serotoninérgico, de seus efeitos protetores sobre uma das principais estruturas de projeção serotoninérgica do MnR (hipocampo) e sobre os sistemas excitatórios que sofrem desequilíbrio em decorrência da lesão desta estrutura (dopaminérgico e noradrenérgico) (Gorenstein & Scavone, 1999;Kiseleva & Samsonova, 1976;Maes, Calabrese, Jayathilake, & Meltzer, 1997;Perez-Cruet, Tagliamonte, Tagliamonte, & Gessa, 1971;Scheuch et al, 2010;Schloesser et al, 2012;Umberkoman & Joseph, 1975). (Asin & Fibiger, 1983;Asin et al, 1985;Liu & Ikemoto, 2007;Wirtshafter et al, 1987;Wirtshafter, Montana, & Asin, 1986).…”

“…Em linhas gerais supõe-se que tal efeito pode decorrer tanto de alterações nas neurotransmissões dopaminérgica e noradrenérgica (Allikmets & Nurk, 1981;Berggren, 1988;Dziedzicka-Wasylewska & Wedzony, 1996;Schloesser et al, 2012), quanto na porção intacta dos sistemas serotoninérgico e gabaérgico (Scheuch et al, 2010;Schloesser et al, 2012) ou ainda de efeitos neuroprotetores e neurotróficos (ex. hipocampo) (Schloesser et al, 2012;Wood, Young, Reagan, Chen, & McEwen, 2004).…”